Existem as rinites alérgicas relacionadas aos inalantes específicos, tais como poeira, ácaros, pólen, bolor, lã, entre outros. Podem ser também irritativas como as causadas por produtos de cheiro forte (álcool, tintas, solventes, graxa, entre outros).
No universo das irritativas encontramos rinites que poder estar relacionadas com o ambiente de trabalho (câmaras frias, fornos). As trocas bruscas de temperatura - calor, chuva, frio no mesmo dia ou semana, por exemplo - podem ocasionar a irritação da mucosa nasal em pessoas sensíveis.
Estas rinites podem ser agravadas por fatores hormonais (gestação, menstruação, hipotireoidismo, entre outros) e também por medicações (gotas nasais) usadas sem orientação médica adequada, em doses ou tempo incorreto, ou medicamento não específico para aquele determinado tipo de rinite.
O calor intenso leva a uma desidratação natural se a pessoa não beber água corretamente, prejudicando a produção das secreções naturais lubrificantes e protetoras nasais, aumentando a irritação pela poeira ambiental exacerbada, pelo uso de ar-condicionado (muitas vezes a manutenção dos filtros não está atualizada e a temperatura extrema em que são colocados também irrita o nariz).
Procure nos dias quentes lubrificar ou lavar o nariz com soro fisiológico, e procure um otorrinolaringologista para detectar que tipo de rinite é a sua para que sejam indicadas outras medicações para as crises.
Para tratar fatores associados agravantes é necessário o exame da mucosa nasal para que sejam indicadas medicações de acordo com a gravidade. Às vezes são necessárias cirurgias de fatores associados, como desvio de septo ou hipertrofia de cornetos ou adenóide para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Claudia Vaz, otorrinolaringologista