A disbiose é um estado em que micro-organismos de baixa virulência geram distúrbios à saúde devido a um desequilíbrio que está instalado, afetando negativamente e de diversas formas.
Pode ser causada por idade, PH intestinal, tempo de trânsito das fezes, requerimentos nutricionais, estado imunológico, uso exacerbado de medicamentos e antibióticos, interação entre os componentes da microbiota intestinal, hospitalização e parto.
Entre algumas consequências estão: ganho de peso, mobilidade intestinal reduzida, má digestão, constipação, diarreia, indigestão e infecções.
Atualmente, devido principalmente à má alimentação, são frequentes os quadros de indigestão, diarreia e/ou constipação, gerando uma deficiência de absorção e resultando em nutrientes não digeridos no intestino, em especial proteínas, açúcar, álcool, drogas, aditivos. Isso pode causar a produção de substâncias ácidas, deixando o intestino com PH muito ácido, causando fezes fétidas, dores de cabeça, náusea, vertigem, irritabilidade, entre outros.
O bom funcionamento do intestino implica um ritmo de defecação de três vezes ao dia, com fezes pastosas, formadas, sem odor desagradável, sem dificuldade de evacuar, com um volume diário de 400g.
A prática de esportes, a ingestão de água e a alimentação são cuidados indispensáveis. Alimentos benéficos: sementes de linhaça, girassol, abóbora, nozes, castanhas, amêndoas, aveia, gergelim, farelo de arroz, frutas, verduras, legumes, alimentos integrais e cereais.
Gisele Guarino Centenaro - nutricionista (Londrina)