Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Você vai se surpreender

O que a ciência diz sobre pessoas que gritam ao celular?

Redação Bonde
18 mar 2016 às 15:35

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

No ônibus, na rua, na academia, no restaurante ou na calçada em frente a sua casa, a cena é cada vez mais comum: pessoas com o celular na orelha, gritando, como se a pessoa do outro lado fosse escutar do local que ela está, a metros, quilômetros de distância.

Porém, muitas vezes a pessoa nem se dá conta que está berrando ao telefone. Então, será que há explicação científica para comportamentos dessa natureza?

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A resposta surge ao se analisar o design original dos primeiros telefones – aqueles bem anteriores ao celular de hoje. Uma de suas características principais é ser dotado de um sidetone – mecanismo que permite ao usuário escutar sua própria voz no fone enquanto fala.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira!

Febre, calafrios e dores são principais efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca

Imagem de destaque
Previna-se!

Esclareça suas dúvidas sobre Terçol

Imagem de destaque
Dia Mundial da Osteoporose

Conheça os mitos e verdades sobre a osteoporose

Imagem de destaque
Saiba mais

Quais os desafios de fazer uma vacina chegar à população?


O artifício serve para assegurar ao usuário de que ele está sendo ouvido, sem a necessidade de elevar o tom de voz. Aparelhos de telefonia fixo têm sidetones justamente para evitar a gritaria desnecessária em espaços fechados.

Publicidade


Reação ao encontro
Segundo o tecnólogo em acústica Nick Zakarov, da empresa de tecnologia dinamarquesa Delta, celulares também são dotados de sidetone – e há até diretrizes internacionais que sugerem um certo nível de decibéis para o mecanismo nesses aparelhos. O problema está na mobilidade dos celulares, o que faz com que o volume do sidetone nem sempre seja suficiente em locais com muito ruído de fundo.


Além disso, é preciso considerar o chamado "efeito Lombard", descoberto em 1909 pelo otorrinolaringologista francês Etienne Lombard: a nossa tendência natural de alterar a voz de acordo com os barulhos à nossa volta. Sem perceber, fazemos um esforço para nos nivelarmos ao som mais alto que escutamos – mesmo que seja uma britadeira em um canteiro de obras ou a voz de quem está do outro lado da linha. Junte tudo isso e eis o fenômeno das conversas telefônicas que involuntariamente envolvem quem estiver por perto.


É interessante notar, no entanto, que esta não é a primeira vez que o jeito como falamos ao telefone desafia nosso conceito de boas maneiras. Quando os primeiros aparelhos foram comercializados, a elite da era vitoriana não sabia como se comportar. As dúvidas iam de "será que posso falar ao telefone estando nu?" a "quando falar com uma mulher, devo ficar de pé?".
Ao que parece, a telefonia é uma tecnologia que sempre vai desafiar nossa noção de etiqueta.

(com informações do site BBC)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo