Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Degenerativo

O Mal de Parkinson é de origem genética?

Saúde - Folha de Londrina
07 jun 2011 às 19:22

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Mal de Parkinson é uma doença caracterizada pela associação de distúrbios motores, entre eles a lentidão de movimentos, rigidez corporal, instabilidade de postura, tremor, principalmente em repouso, e costuma ser diferente entre um lado e outro do corpo. O progresso é lento, e, nas fases avançadas, pode haver comprometimento mental.

A doença provoca dano nos neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina na estrutura do cérebro que notifica o controle e a coordenação dos movimentos, assim como da conservação da postura e dos músculos. Os sintomas surgem quando muitos destes neurônios já morreram.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A doença de Parkinson é em parte genética, sendo uma parte causada por um componente ambiental e a outra vem dos genes, porém não passa direto de pais para filhos; trata-se de uma herança genética mais complexa e distante. A causa hereditária da doença vem sendo estudada nos últimos 10 anos. Talvez exista algum fator tóxico ambiental que desencadeie a doença, especialmente naquelas pessoas que possuem predisposição genética. Porém, não há comprovação científica sobre qual o fator ambiental.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira!

Febre, calafrios e dores são principais efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca

Imagem de destaque
Previna-se!

Esclareça suas dúvidas sobre Terçol

Imagem de destaque
Dia Mundial da Osteoporose

Conheça os mitos e verdades sobre a osteoporose

Imagem de destaque
Saiba mais

Quais os desafios de fazer uma vacina chegar à população?


A doença requer tratamento especializado. O objetivo é retardar a evolução dos sintomas e dos sinais clínicos, tornando os pacientes funcionais por muito mais tempo. Vamos dizer que um homem começasse sua doença com 60 anos. Sem tratamento ele ficaria parcialmente incapacitado com cinco anos de evolução, dependente com 10 anos, e teria dificuldades em permanecer vivo com 15 anos. Hoje, este período praticamente foi duplicado graças à fisioterapia especializada e à uma série de orientações de hábitos de vida e medicamentos.


Pode parecer óbvio, mas um neurologista deve conduzir todo o tratamento, e não só ser consultado para receitar remédios. Uma doença neurológica precisa ser atendida por neurologistas clínicos que conheçam e tenham interesse no assunto. Caso contrário, os pacientes terão a evolução clínica antiga, de antes dos tratamentos que modificaram radicalmente a previsão de vida útil desta população.

Paulo Rogério M de Bittencourt - neurologista (Curitiba)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo