Fast food é uma expressão utilizada para se referir a todo alimento preparado em um pequeno intervalo de tempo e consumido por conveniência, como sanduíches e pizzas. De fato, este hábito alimentar tornou-se um elemento cultural em alguns lugares, especialmente nos Estados Unidos. Por necessidade ou opção, os brasileiros aderiram ao sabor e à praticidade dessas ''refeições leves'', sem grande valor nutritivo, servidas em lanchonetes coloridas que invadiram os centros urbanos.
Bom ou ruim? A verdade é que se fossem consumidos com moderação, estes pratos não seriam tão nocivos à saúde. Essa alimentação não é tão ruim, desde que em quantidade e frequência moderadas, que não se torne um hábito, não substitua alimentos básicos e não se transforme no principal componente da dieta.
O consumo excessivo de fast food é desaconselhável por causa do seu alto percentual de carboidratos e gordura, pouca quantidade de fibras, vitaminas e minerais. Além disso, as refeições rápidas costumam ter um alto teor de sódio, o que prejudica aqueles que retêm líquidos ou têm pressão alta. Este tipo de dieta também contém conservantes, corantes, estabilizantes e outros aditivos que melhoram o aspecto da comida, mas podem fazer mal à saúde.
Assim, este tipo de alimento pode ser incluído, com moderação, na dieta semanal, conferindo-lhe variedade se tanto os pratos como os ingredientes forem diversificados.
Para que todos os pratos sejam mais saudáveis, é aconselhado restringir molhos como ketchup, mostarda, maionese e condimentos fortes. Em seu lugar, é recomendado usar azeite de oliva, limão e vinagre. Também é importante evitar produtos fritos e empanados, assim como ingredientes ricos em gorduras saturadas.
Beatriz Ulate, nutricionista