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Número de doações de órgãos aumenta, mas não diminui a fila

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
22 set 2017 às 16:02

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- Divulgação
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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2016, o Brasil tem hoje o maior sistema público de transplantes do mundo, mas isso não quer dizer que as doações sejam suficientes zerar a fila de espera existente. Foram registrados no mesmo ano 2.983 doadores efetivos, um número 5% maior do que em 2015.

Para Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, um dos maiores problemas enfrentados pela Central de Transplantes é em relação a aceitação dos familiares. "Apesar do aumento no número de doações, não estamos nem perto do ideal. A maior dificuldade encontrada está justamente no fato de fazer com que a família perceba a importância de doar os órgãos de um parente querido".

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Após o diagnóstico de morte encefálica e a autorização da família, é feito um questionário para que os médicos possam identificar os hábitos do doador e possíveis doenças ou infecções que possam atrapalhar o transplantes. Se o doador estiver em condições, aí sim são retirados os órgãos que serão doados. O médico explica que podem ser retirados diversos órgãos para doação, os mais comuns são coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.

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Para completar, o médico diz que qualquer pessoa pode ser doadora. "Por esse motivo, é importante ter uma conversa franca com os familiares, expondo a vontade, já que eles são os responsáveis pela liberação da doação. Se você é doador, comunique sua família sobre essa vontade, esse ato de conscientização facilita a doação de órgãos e pode salvar várias vidas".


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