A acne é um problema que atinge muitas pessoas. De acordo com o Censo Dermatológico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), realizado com mais de 54 mil pacientes do setor público e de clínicas privadas, a acne está na pele de cerca de 80% dos adolescentes em todo o mundo e pelo menos 5% dos adultos acima de 35 anos apresentam acne em algum grau.
O problema é que as consequências da acne não se restringem apenas à aparência, interferindo até mesmo nos relacionamentos sociais. Para tratar a acne, existem muitos métodos, como a utilização de medicamentos orais ou tópicos. Atualmente, o tratamento com laser também é utilizado com sucesso na resolução desse problema, por isso, o dermatologista Dr. Alexandre Filippo comenta as principais questões sobre o assunto.
Uma estimativa feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia apontou que a causa dos problemas de pele em cada um de três pacientes é emocional, como estresse, ansiedade e depressão. A ansiedade pode atuar como fator de piora ou exacerbação da doença.
Espremer as espinhas piora a acne, por isso não é recomendável, pois além da possibilidade de piorar a inflamação e a infecção, pode causar marcas definitivas na pele. Alguns medicamentos, como suplementos a partir do Complexo B e hormônios podem aumentar a incidência de acne.
Existe alguma restrição para aplicação do tratamento com laser para a acne, peles morenas a negras podem manchar, portanto deve ser evitado neste tipo de pele. Quem tem pele acneica, porém muito sensível, pode se submeter ao tratamento com laser, mas deve passar pela avaliação de um dermatologista previamente.