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Saiba as diferenças

Incontinência urinária e bexiga hiperativa: sintomas confundem

Redação Bonde com assessoria de imprensa
12 mar 2014 às 15:28

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- Divulgação
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O Dia Mundial da Incontinência Urinária, na próxima sexta-feira (14), é um alerta para um dos problemas mais comuns e impactantes na vida da população.

Apesar de muitas vezes ser subestimada, a incontinência urinária pode ter efeito devastador. Quando associada à quadros clínicos mais complexos, pode se levar à infecções do trato urinário e ao comprometimento renal secundário.

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Além dos problemas físicos, pode acarretar problemas psicológicos. Com receio de passar por situações constrangedoras, os pacientes muitas vezes se isolam e desenvolvem quadros depressivos de intensidade variável.

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Os sintomas de perda urinária podem ter origem no descontrole da capacidade da bexiga em armazenar urina (síndrome da bexiga hiperativa) e na disfunção do mecanismo de continência, que se torna incapaz de conter a perda sob situações que elevem a pressão intra-abdominal (incontinência urinária de esforço). Em algumas situações, pode haver uma combinação de ambas as disfunções, levando a um quadro conhecido como incontinência urinária mista.

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Síndrome da bexiga hiperativa:


A disfunção vesical gera sintomas de urgência e frequência miccional aumentada nos períodos diurno e/ou noturno, associados ou não, às perdas de urina. Esta síndrome já acomete 19% da população brasileira e, embora mais comum em adultos e idosos, também atinge jovens e crianças, de ambos os sexos.

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Incontinência urinária de esforço:


As queixas de perda se relacionam exclusivamente aos esforços físicos como tossir, espirrar, carregar peso, levantar-se, entre outros. Embora seja um quadro muito mais comum em mulheres, também pode acometer homens, sobretudo após cirurgias prostáticas e crianças com problemas neurológicos.

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A perda urinária também pode estar associada a doenças neurológicas, como o traumatismo da medula espinhal, a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e o AVC - Acidente Vascular Cerebral. Nesta situação, a alteração do comportamento vesical recebe o nome de bexiga neurogênica. Segundo o Dr. Caio Cesar Cintra, especialista em Urologia pela Faculdade de Medicina do ABC, nestas condições, a incontinência urinária pode ser apenas uma parte do problema.


Quando relacionada a algumas situações de alto risco, como na lesão medular, por exemplo, o descontrole da bexiga pode causar condições clínicas que, se não tratadas, podem levar a quadros de insuficiência renal. "Em casos não tratados adequadamente, pacientes com bexiga neurogênica podem sofrer com danos no rim após três anos da lesão, chegando a necessitar de diálise", comenta o médico.

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Tratamentos


Terapia comportamental, medicamentos orais e o uso da toxina botulínica são opções adequadas. Quando bem indicados, demonstram impacto positivo sobre a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Apesar de ser comumente procurado pelos pacientes, o procedimento cirúrgico é a última opção na maioria dos quadroo, estando reservado como primeira opção apenas para situações específicas que precisam ser avaliadas pelo médico.

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Segundo Dr. Caio, a utilização do BOTOX® vem se mostrando muito eficaz. "A toxina botulínica controla, de maneira eficaz, a disfunção de armazenamento vesical, agindo de uma maneira mais completa no trato urinário inferior, quando comparada às medicações orais", explica.


No Brasil, o BOTOX®, muito conhecido em tratamentos estéticos é a única toxina aprovada pela ANVISA para o tratamento de bexiga hiperativa neurogênica. O medicamento relaxa a área e impede as contrações involuntárias, promovendo o controle urinário. O efeito pode durar até 9 meses e pode ser reaplicado após este período conforme avaliação médica.

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Cuidados


Hábitos de vida saudáveis e alimentação balanceada reduzem as chances de desenvolver o problema - perda de peso, ingestão de alimentos saudáveis, ingestão de fibras e realização de atividade física moderada sem impacto. Mudanças de atitudes, como parar de fumar e restringir o consumo de café podem reduzir o risco da doença.

Homens, mulheres e crianças podem sofrer de incontinência urinária. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 35% das mulheres pós-menopausa apresentam incontinência urinária aos esforços e 40% das gestantes vão apresentar um ou mais episódios de perda durante a gestação, ou logo após o parto. Entre os homens, sua incidência chega a 5% dos indivíduos submetidos à retirada da próstata, por câncer.


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