Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Cuidado com os pequenos

Festas Juninas podem ter alguns perigos que precisam ser esclarecidos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
31 mai 2017 às 17:39

Compartilhar notícia

- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

As festas juninas movimentam o país inteiro, uma oportunidade para se deliciar com as comidas típicas, dançar, ouvir boa música, curtir a fogueira e a queima de fogos.

O que muitos não levam em consideração quando estão se divertindo, é que um ato comum como ficar a comemoração toda ao lado da caixa de som, pode trazer sérios riscos para a saúde auditiva. Normalmente, somente depois da festa que as pessoas costumam perceber os sintomas, que aparecem em forma de uma sensação de ouvido cheio (plenitude auricular) e zumbido. Estes sintomas que a princípio parecem um incomodo banal, às vezes, são indícios de que as células auditivas foram lesionadas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"A exposição prolongada a níveis elevados de pressão sonora em eventos pode ocasionar uma perda auditiva de instalação progressiva, que é capaz de causar danos irreversíveis a audição e zumbido. E, dependendo do grau, esse zumbido pode durar algumas horas, semanas ou se tornar crônico", explica Katya Freire, fonoaudióloga especialista em audiologia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira!

Febre, calafrios e dores são principais efeitos colaterais da vacina da AstraZeneca

Imagem de destaque
Previna-se!

Esclareça suas dúvidas sobre Terçol

Imagem de destaque
Dia Mundial da Osteoporose

Conheça os mitos e verdades sobre a osteoporose

Imagem de destaque
Saiba mais

Quais os desafios de fazer uma vacina chegar à população?


A maioria das pessoas não dá muita importância para o zumbido, mas é um problema que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge mais de 278 milhões de pessoas no mundo todo. Caracteriza-se como um sinal de alerta para indicar que houve algum comprometimento do aparelho auditivo. Ele também está atrelado a outras complicações que afetam significativamente a qualidade de vida dos indivíduos, entre elas: estresse, fadiga, ansiedade, depressão, problemas para dormir e dificuldade de concentração.

Publicidade


Mas os riscos nas festas juninas para a saúde auditiva não se restringem a música alta, um dos fatores mais perigosos é a queima de fogos.


"Deve-se evitar ficar próximo da queima de fogos. O estouro de um rojão, por exemplo, pode causar um trauma acústico, que é considerado uma perda auditiva aguda e súbita, decorrente de uma exposição única a um ruído intenso. Dependendo da magnitude do impacto sonoro é possível ocorrer a ruptura da membrana timpânica e, nos casos mais graves, ocasionar uma perda auditiva irreversível", adverte Katya Freire.


O ruído de um rojão é tão alto que chega a ser compatível com o de um avião em decolagem. Existe uma unidade para medir a intensidade de um som, chamada de decibel (abreviatura dB) e, de acordo com a tabela da NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health), o volume máximo aceitável para que não haja prejuízo ao ouvido humano é de 85dB. Levando-se em consideração que os fogos de artifício, entre eles o rojão, são capazes de alcançar uma intensidade de 140dB, é possível calcular o quanto torna-se prejudicial para a saúde auditiva ficar próximo de queima de fogos.

"Ninguém precisa se privar de ouvir música e apreciar a queima de fogos nas festas juninas, basta tomar alguns cuidados básicos. O ideal é utilizar protetores auditivos com filtro flat, que não comprometem a compreensão da fala e da música, manter-se pelo menos a 10 metros de distância da fonte sonora e fazer períodos de descanso de 15 minutos longe do barulho a cada meia hora", esclarece a especialista em audiologia.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo