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Falta de manutenção nos implantes dentais pode resultar em perda óssea

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
26 jul 2017 às 17:49

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Uma série de motivos leva uma pessoa a precisar de um implante dental, os mais comuns, durante a juventude, são acidentes em que o trauma compromete um ou mais dentes. Já a população da terceira idade muitas vezes recorre a alguns implantes para fixar ou estabilizar uma prótese móvel – solução muito melhor do que as antigas ‘dentaduras’. Seja como for, os implantes têm sido cada vez mais realizados e estão mais acessíveis e difundidos. Mas é importante saber que eles não são eternos e precisam de manutenção regular para preservar sua condição peri-implantar.

De acordo com Paulo Ueda, cirurgião-dentista e professor do curso de especialização em Implantodontia da FAOA – Faculdade de Odontologia da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), "os implantes passaram por um grande avanço nos últimos 30 anos, mas geralmente os pacientes não estão atentos ao fato de que é preciso reavaliar periodicamente as condições do implante. Eles não são eternos e, mais do que isto, pode haver complicações em caso de negligência".

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Ueda diz que um dos principais equívocos dos pacientes é julgar que, por ser um dente artificial, os cuidados com o implante são diferentes dos cuidados que um dente natural exige. Ou seja, higiene regular e apropriada. "Só escovar os dentes, pelo menos duas ou três vezes ao dia, não é suficiente. É fundamental ter gengivas saudáveis. Um cirurgião-dentista deverá observar, regularmente, se há inflamação no entorno ou, inclusive, alguma deterioração da peça que possa vir a causar prejuízos à saúde do paciente. Afinal, quando negligenciado, esse quadro pode evoluir para a perda óssea e, obviamente, do implante em questão".

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O especialista revela que um dos problemas que mais acometem pessoas que têm implantes é a peri-implantite. Trata-se de uma doença infecciosa que afeta gengivas e ossos ao redor dos implantes dentários. Além de desconforto e dor, a peri-implantite pode comprometer a sobrevida do implante. "Fumantes, diabéticos, e pessoas com higiene bucal deficitária podem apresentar um quadro de peri-implantite. Em caso de perda do implante, muitas vezes não é possível sua reposição devido à perda óssea. Ou seja, a pessoa tem de lidar com um prognóstico muito ruim. Daí a importância de orientar as pessoas sobre como cuidar bem do implante, incluindo uma manutenção periódica".


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