Conscientizar sobre a Doença de Alzheimer, além de orientar sobre fatores de risco e prevenção, é uma forma de minimizar chances de desenvolver a patologia. No ano de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, tema também abordado pelo Hospital São Camilo. Globalmente, estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
Falando sobre a Doença de Alzheimer, de acordo com Fabiano Moulin, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, não existe cura para a patologia. "Os tratamentos recomendados visam estabilizar a doença e minimizar as perdas que as alterações cognitivas e comportamentais podem trazer", afirmou.
"É fundamental que os familiares próximos e as pessoas que frequentam o cotidiano do paciente com Doença de Alzheimer tenham as devidas orientações sobre a doença, sobre o estado do paciente, sobre como pode ser a evolução e as expectativas que podem ter em relação ao doente. Isto é muito importante para diminuir expectativas infundadas ou irreais, evitando tensões de relacionamento muito prejudiciais entre os envolvidos e a deterioração da saúde mental e emocional do familiar/cuidador e do próprio paciente", disse o neurologista.
Além de uma alimentação equilibrada, o neurologista deu dicas de como exercitar o cérebro para minimizar as chances de desenvolver a patologia. Alguns exemplos são a prática de palavras cruzadas, sudoku, leitura e meditação.
Veja alguns sinais comuns da doença
- Comprometimento da memória recente;
- Comprometimento das funções cognitivas (deterioração da linguagem, da capacidade de raciocinar, fazer cálculos e outros processos);
- Comprometimento das funções visuais e espaciais (capacidade de reconhecer objetos e suas relações no espaço e distância);
- Distúrbios de comportamento, que podem ocasionar agressividade, depressão e alucinações;
- Deterioração variada das atividades da vida diária;