Os pêlos desempenham diversas funções em nosso organismo, tais como reduzir a fricção em áreas de atrito, a função sensorial, além de serem marcadores da diferenciação sexual. Entretanto, podem apresentar crescimento excessivo e indesejável, além de serem local de doenças dermatológicas, como a foliculite, que é a infecção das áreas pilosas.
Há vários métodos para a remoção dos pêlos, como a extração pura e simples, com o auxílio de pinça, raspagem com lâmina, uso de depilatórios químicos, depilação com cera e eletrólise.
Todos estes métodos apresentam limitações, baixa eficácia e efeitos colaterais. A depilação com cera, por exemplo, pode ocasionar manchas na pele, cicatrizes e infecções locais. Já o tratamento a laser tem demonstrado ser o mais eficaz, com resultados duradouros e bom perfil de segurança, quando bem indicado.
Há vários tipos de laser e o que tem apresentado melhores resultados na remoção de pêlos é o laser de diodo. Trata-se de um aparelho que emite uma luz altamente concentrada, que atua na raiz do pêlo, o bulbo. Sua aplicação não envolve o uso de agulhas ou qualquer outro método invasivo, é pouco doloroso e isso pode ser minimizado com o uso de creme anestésico. Ele possui um dispositivo que protege a pele, permitindo que toda a energia do laser seja direcionada ao pêlo.
O número de sessões necessárias para o tratamento depende da área a ser tratada e do tipo de pele do paciente. Quanto maior o número de sessões realizadas, melhores os resultados. É um método seguro e eficaz, e os efeitos colaterais podem ser evitados por meio de uma avaliação e execução criteriosas, feitas por um médico especialista de sua confiança.
Leandro Neme e Marcelo Marcondes, dermatologistas