Amamentar promove a mulher a involução uterina intensificando a perda de peso, reduz o sangramento vaginal pós parto, melhora a remineralização óssea materna e estabelece o vinculo mãe-filho. Na alimentação pós-parto é importante que a mulher tenha a ingestão de nutrientes necessários para a saúde, por isso merece cuidados especiais:
- Dieta contendo em média 400 calorias a mais do que a mulher está habituada a comer no seu dia a dia, fracionada em pequenas porções e dividida em seis refeições diárias com intervalos de 3 horas para garantir uma boa produção de leite
- Dê preferência para alimentos fonte de: vitaminas do complexo B (levedo de cerveja, farelo de arroz, castanha do Pará, farinha de trigo integral, gérmen de trigo, aveia em flocos), que equilibram os hormônios femininos; znco, selênio e magnésio (castanha do Pará, castanha de caju, amêndoas, nozes), que evitam a queda de cabelo; cálcio (agrião, amêndoa, aveia, avelã, castanha do Pará, couve-manteiga, gergelim), que contribui para o equilíbrio da produção do leite e ferro (acelga, agrião, beterraba crua, carne de frango assada, flocos de cereais, melaço, folha de abóbora, folha de beterraba), que evita anemia.
Também é recomendável beber, no mínimo, oito copos de água por dia.
É importante evitar bebidas alcoólicas e cafeína (chá, coca-cola, chocolate), que podem provocar gases no bebê. Também deve ser evitado o leite de vaca e seus derivados (nos primeiros três meses após o parto), porque sua proteína é de difícil digestão e pode passar para o bebê através do leite materno, provocando cólicas na criança.
Evite também fazer dietas com restrição calórica. A produção de leite consome cerca de 500 a 700 calorias por dia, então, além de fortalecer o sistema imunológico do bebê, amamentar ajuda a mulher a voltar ao seu peso pré gestacional.
A educação alimentar acompanhada por um profissional nutricionista desde o início da gravidez garante à mãe e ao bebê melhor qualidade vida.
Angélica Matos, nutricionista (Londrina)