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Os minerais que compõem as panelas podem interagir com os alimentos, trazendo benefícios e prejuízos, dependendo da forma como os utensílios são utilizados e o tipo de preparação mais adequado.
As panelas de revestimento anti-aderente (teflon) oferecem alta resistência a agentes agressivos, sendo insolúveis a solventes conhecidos. É estável termicamente à temperatura de até 250 graus Celsius, porém em frituras ou preparações que elevam o aquecimento acima deste patamar pode ocorrer a migração de metais pesados.
Esta panela é ideal para ferver água e cozinhar legumes no vapor. A recomendação é nunca levar esta panela ao fogo vazia, pois o revestimento ficará queimando, e como trata-se de um plástico, pode se depreender com relativa facilidade. O ideal é usar colher de pau nestas panelas revestidas, evitando arranhá-las com talheres e esponjas de aço na hora da limpeza.
O uso regular das panelas de ferro foi relacionado com a prevenção e o tratamento da anemia muito antes da ciência comprovar sua eficácia. Por outro lado, este tipo de panela também pode alterar algumas características dos alimentos, como a cor (tornando-os mais escuros) e o sabor (que pode melhorar ou piorar).
A sugestão, portanto, é escolher o alimento cujas propriedades sensoriais sejam aprimoradas com a panela de ferro, tais como o arroz. Ela reage com a acidez do alimento (tomate, legumes, geléias e feijões), liberando mais ferro.
É importante lembrar de não armazenar os alimentos prontos em panelas de ferro, pois estes oxidam. Estes utensílios são pesados e mantêm os alimentos quentes por muito tempo. Por isso, prefira as panelas com cabo de madeira, por serem mais fáceis de manusear. Para não enferrujar, seque-as na chama do fogão e lave-as imediatamente após o uso.
Paola Lara, nutricionista