O Ministério da Sáude pretende distribuir gratuitamente, em 2007, cerca de 200 mil cartelas das "pílulas do dia seguinte" _como são conhecidas as cápsulas de anticoncepcionais que podem ser usadas depois das relações sexuais realizadas sem proteção. Segundo o G1/globo.com, o governo federal investiu R$ 115 mil na compra dos medicamentos, que são entregues nos postos de saúde e hospitais de 1.300 cidades do país.
O medicamento provoca polêmica entre os médicos. Alguns profissionais chegaram a afirmar que a pílula do dia seguinte é abortiva. Para acabar com a discussão, na semana passada, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma resolução em que defende esse método.
Na prática, a resolução não muda nada. A caixa da pílula - que pode trazer um ou dois comprimidos - tem uma tarja vermelha, que indica que o medicamento deve ser comprado com prescrição médica. Quem procura o contraceptivo de emergência, porém, consegue comprá-lo, na maior parte dos estabelecimentos, sem a receita.