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Setembro Amarelo

Psicólogos defendem discussão responsável sobre suicídio

Mariana Sanches - Estagiária*
24 set 2018 às 15:04

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- Reprodução/Shutterstock
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Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida em todo mundo, anualmente. Só no Brasil são 12 mil casos por ano, o que significa que a cada 24 horas 38 pessoas se suicidam. Os números podem ser ainda maiores, uma vez que nem sempre o suicídio é notificado.

De acordo com dados divulgados pelo ministério da saúde na última quinta-feira (19), o Brasil registrou 11.433 mortes por suicídio no ano de 2016, uma média de um caso a cada 46 minutos. O número representa um crescimento de 2,3% em relação ao ano anterior, quando 11.178 pessoas tiraram a própria vida.

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Delicado, o tema é uma questão de saúde pública. Para ampliar o debate e quebrar tabus, o CVV (Centro de Valorização da Vida), o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) iniciaram em 2015 a campanha do Setembro Amarelo. Neste mês, que marca a discussão sobre o tema, especialistas apontam quais ações podem ser importantes para superar esse problema.

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Até quarta-feira (26), o Portal Bonde publicará mais duas matérias sobre o tema com relatos de quem passou por tentativas de suicídio, a importância do apoio de psicólogos e serviços públicos como suporte por telefone e intervenção dos bombeiros em situação limite.

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Para a psicóloga Sephora Cordeiro, falar sobre pode ser a melhor solução. "O indivíduo que pensa em atentar contra a própria vida passa por um sofrimento emocional muito intenso e, sem dúvida, sofre de algum transtorno psiquiátrico, como depressão", pontua Sephora. Também de acordo com a psicóloga, a pessoa que tem esse tipo de pensamento, às vezes, precisa do apoio das pessoas que estão ao seu redor para que percebam seu sofrimento e a ajudem a reconhecer que precisa buscar um profissional.


Sephora lembra que há um grupo vulnerável e que pede uma atenção especial, como os que passam por um sofrimento emocional, principalmente quando associado a um transtorno psicológico ou psiquiátrico. Pessoas vítimas de preconceitos, como LGBTs, vítimas de machismo, de bullyng ou que vivenciam eventos extremos, como os refugiados. "Muitas vezes é possível perceber indícios de que a pessoa está enfrentando problemas quando usa frases como "eu não devia ter nascido", "não vejo mais sentido na vida", "queria dormir e não acordar mais", entre outras", afirma a psicóloga.

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Reprodução/Shutterstock
Reprodução/Shutterstock


De acordo com a psiquiatra Gisele S. Teixeira Bellinello, há ainda algumas variáveis, isoladas ou associadas, que podem ampliar o risco de suicídio, como depressão grave, transtorno afetivo bipolar, síndromes psicóticas, impulsividade, dependência de álcool ou outras substâncias psicoativas, traumas de infância, violência sexual e física, perda ou separação dos pais, entre outras.


Para as duas profissionais, a melhor forma de ajudar e prevenir o suicídio é buscar ajuda e informações sobre o sofrimento psicológico e transtornos psiquiátricos. "É importante que se fale mais sobre suicídio de modo responsável, desmistificando o tema e acabando com o preconceito que ainda existe, estimulando o tratamento", lembra Gisele.


(Com informações da Assessoria)

(* Sob a supervisão de Rafael Fantin)


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