Saúde & Ambiente

PR supera marca de 750 transplantes de córnea

14 dez 2007 às 17:28

Marisa Moretti Galvão, de 28 anos, descobriu aos 14 anos de idade que tinha ceratoconia, uma doença que causa deformação na córnea. Em fevereiro deste ano ela teve perda parcial da visão. Precisou parar de trabalhar e por quase um mês ficou totalmente dependente de ajuda para se locomover.

O retorno à vida normal só aconteceu em março, graças à solidariedade da família de uma outra jovem, Regiane Roberta Esperança, que morreu em um acidente de trânsito em Curitiba. A família decidiu doar as córneas de Regiane, que também tinha 28 anos, e Marisa foi beneficiada.


A história de Marisa e Regiane foi um dos casos relembrados nesta quinta-feira, em evento organizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) para marcar o dia de Santa Luzia - a santa protetora dos olhos. Contando com a presença de médicos e representantes de unidades de transplante de todo Estado, o objetivo do encontro foi alertar as autoridades sobre a importância de investir em campanhas e recursos que permitam aumentar o número de transplantes e reduzir o drama de quem está em filas de espera.


Só no Paraná, segundo dados da Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde, mais de 1,7 mil pessoas aguardam na fila. Este ano, o Estado conseguiu superar, pela primeira vez em dez anos, a marca de 750 transplantes de córnea, colocando o Paraná como o terceiro Estado que mais faz esse tipo de intervenção.


O número, no entanto, ainda é pequeno se comparado com as 4.756 cirurgias feitas em São Paulo em 2006. No ano passado, o Estado paulista foi responsável por mais da metade dos 9.848 procedimentos realizados no Brasil.

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