Saúde & Ambiente

População deve vacinar-se contra a rubéola

28 ago 2007 às 17:00

A confirmação recente de casos de rubéola em diversos Estados reforça a necessidade da vacinação contra a doença, segundo afirmou a chefe do Centro de Diagnóstico e Informações em Saúde da Secretaria da Saúde, Inês Vian. Segundo ela, sobretudo as pessoas que forem viajar devem ser vacinadas antes de pegarem a estrada ou embarcarem rumo aos seus destinos.

"Neste mês quatro casos de rubéola foram confirmados em Cascavel. Assim como o Paraná, outros 11 Estados também tiveram registros da doença neste ano. Por isso, a orientação é para que pessoas que forem viajar para outras regiões do país procurem uma Unidade de Saúde para receber a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola", explica Inês.


Entre os Estados com casos confirmados de rubéola estão Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina.


A consultora estadual de controle de rubéola e sarampo da Secretaria de Saúde, Gisleine Carvalho, lembra que a vacinação deve ser seletiva, ou seja, o histórico da pessoa deve ser levado em conta antes da imunização. "Para quem está com a vacinação em dia, não é necessário tomar novamente a vacina. Mas para aquelas pessoas que não tem comprovante de vacinação ou com idade entre 11 e 19 anos e receberam apenas uma dose é importante que a segunda seja aplicada", completa.


Crianças que receberam a vacina no primeiro ano de vida devem receber a segunda dose entre 4 e 6 anos. "A vacinação é uma importante aliada para a redução e controle na incidência de muitas doenças, entre elas a rubéola. Por isso, precisamos que as pessoas se conscientizem, principalmente, quem vai se deslocar para os Estados onde foram notificados casos da doença", alerta a responsável pela divisão de vigilância de doenças transmissíveis, Nilce Haida.


Os últimos registros da doença no Paraná ocorreram em 2002, e o último caso de Síndrome de Rubéola Congênita, em 1999. A síndrome ocorre quando a gestante entra em contato com vírus da rubéola e o vírus é transmitido para o bebê ainda em formação. Essa síndrome pode provocar aborto espontâneo, além de problemas de saúde para o bebê como surdez, retardo mental e até cardiopatia.

Doença - A rubéola, infecção causada pelo vírus da rubeola, se caracteriza por sintomas como febre, manchas avermelhadas na pele, dor nas articulações e presença de gânglios. Esta doença é mais perigosa quando acomete mulheres grávidas, pois pode causar sérios problemas de saúde para o bebê.


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