Saúde & Ambiente

Paraná vai produzir medicamento de alta complexidade

05 mar 2007 às 12:43

O governador Roberto Requião autorizou a secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, a celebrar acordo no valor de R$ 5,5 milhões com o Instituto Tecnológico de Quebec e a empresa Prometic Life Sciences, para a transferência de royalties sobre a chamada "tecnologia upstream", que permite a produção de medicamentos de alta complexidade.

Segundo a Agência Estadual de Notícias, pelo acordo, o Paraná fica autorizado a fabricar medicamentos para doenças degenerativas, como câncer e gauche, na planta de produção de insumos do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), na Cidade Industrial de Curitiba, para atender a demanda do Ministério da Saúde, que hoje é obrigado a importar esses medicamentos. "Em apenas uma linha de medicamento, haverá uma economia para o país superior a R$ 90 milhões por ano", argumenta Mariano de Mattos Macedo, diretor-presidente do Tecpar.


Segundo ele, a planta para a produção de medicamentos está sem produzir há mais de dez anos e, portanto, vai precisar passar por um processo de readequação e reforma de suas instalações, além de exigir a compra de novas máquinas e equipamentos.

O próximo passo será a assinatura de contratos para a reforma da fábrica de medicamentos, que deverá entrar em funcionamento no final do ano que vem.


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