Saúde & Ambiente

Hepatite C é doença grave e silenciosa

04 abr 2007 às 10:31

Em recente entrevista a um programa de tv americano o vocalista da banda Aerosmith, Steven Tyler, revelou que lutou por três anos contra a hepatite C - doença silenciosa que, geralmente, só é descoberta, quando evolui para casos graves (cirrose ou câncer).

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a doença já atinge cinco vezes mais as pessoas do que a Aids, só no Brasil. E. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença. No Brasil, são cerca de três milhões de infectados, segundo dados do Ministério da Saúde. O vírus pode ficar incubado por até 20 anos.


Situações de risco são as transfusões de sangue, a injeção compartilhada de drogas e os acidentes profissionais.


Mais de 80% dos contaminados pelo vírus da hepatite C desenvolverão hepatite crônica e só descobrirão que tem a doença em exames por outros motivos, como por exemplo, para doação de sangue. Outros casos, aparecerem até décadas após a contaminação, através das complicações: cirrose em 20% e câncer de fígado em 20% dos casos com cirrose.

A prevenção da hepatite C é feita pelo rigoroso controle de qualidade dos bancos de sangue, o que no Brasil, já ocorre, tornando pequeno o risco de adquirir a doença em transfusões. Seringas e agulhas para injeção de drogas não podem ser compartilhadas. Profissionais da área da saúde devem utilizar todas as medidas conhecidas de proteção contra acidentes com sangue e secreções de pacientes, como o uso de luvas, máscara e de óculos de proteção.


Continue lendo