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Pelo SUS

Governo libera recursos para cirurgias bariátricas

Agência Brasil
28 jun 2007 às 18:53
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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou nesta quinta-feira (28) portaria que aumenta recursos e atualiza os procedimentos da cirurgia bariátrica – de redução de estômago - no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi assinada durante encontro do ministro com o presidente da Associação Grupo de Apoio e Combate à Obesidade Mórbida, Cristiano dos Santos.

Durante 174 dias, Cristiano fez uma caminhada de cerca de 2.700 quilômetros, do Rio Grande do Sul a Brasília, para se encontrar com o ministro e fazer reivindicações para os brasileiros que são obesos mórbidos. Ele já pesou 280 quilos, foi operado e, agora, seis anos depois da cirurgia, conseguiu eliminar cerca de 160 quilos.

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Entre as reivindicações, estão o aumento do número de cirurgias de redução de estômago e intestino pelo SUS; tratamento mais humano e digno para os obesos já no primeiro atendimento nos postos de saúde e assistência ao paciente no pós-operatório. Cristiano defendeu também a realização da 1ª Conferência de Nacional de Combate à Obesidade para a criação do Plano Nacional de Combate à Obesidade.

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Segundo o ministro Temporão, a portaria é uma resposta do governo às solicitações dos pacientes que sofrem com a obesidade mórbida.

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"Estamos ampliando o número de recursos em R$ 5 milhões a mais por ano, vamos credenciar novos centros, estamos ampliando o número de técnicas cirúrgicas e, dentro de 60 dias, vamos dar uma posição sobre o acompanhamento pós-operatório, ou seja, atendimento psicoterápico, de exercícios físicos e de nutrição para os pacientes que sofrem a intervenção cirúrgica", disse o ministro.


Vendedor autônomo, Cristiano tem 34 anos e emagreceu 12 quilos na caminhada até Brasília. Para ele, a cirurgia bariátrica pode ajudar o obeso mórbido, mas é preciso ser acompanhada de uma mudança de atitude do paciente.


"A cirurgia veio para tentar minimizar o problema. Sabemos que a cura da obesidade não existe. E, para o sucesso da cirurgia, ela tem que vir com uma transformação de pensamentos e atitudes, porque, se não houver uma transformação de dentro para fora, a cirurgia não é válida. Ela só vai ser um ponto negativo para os terceiros que presenciam a vida dessas pessoas", ressaltou.

De acordo com o Ministério da Saúde, com a nova portaria, deve chegar a 6 mil o número de cirurgias bariátricas anuais realizadas pelo SUS. No ano passado, foram realizadas mais de 2,5 mil cirurgias. Os recursos vão passar de R$ 8 milhões para cerca de R$ 20 milhões por ano. Ainda segundo o ministério, atualmente, cerca de 500 mil brasileiros são obesos mórbidos.


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