Saúde & Ambiente

Fumantes contam com atendimento antitabaco gratuito

27 fev 2007 às 18:58

Parar de fumar é um desafio que milhares de pessoas tentam diariamente superar. Apesar de toda a força de vontade, o fumante nem sempre consegue se livrar sozinho do vício. Em Londrina, as pessoas que têm essa intenção podem contar com o Programa Municipal de Combate ao Tabagismo, da Secretaria Municipal de Saúde, que existe há cerca de dois anos.

Conforme a coordenadora do programa, Regina Lúcia Nascimento do Amaral, atualmente o serviço é oferecido em cinco ambulatórios fixos. "Temos uma unidade do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Londrina, outra na Policlínica, e também nas unidades da vila Nova, vila Casoni e Cafezal", informou. De acordo com ela, uma outra unidade, que antes funcionava no Centro Integrado de Doenças Infecciosas (Cidi), está realizando encontros em locais alternativos, como a Catedral Metropolitana, até que a secretaria encontre um local definitivo para o ambulatório.


Ao todo, cerca de 200 fumantes estão em tratamento atualmente pelo programa municipal. Todo o trabalho é feito em grupos, que geralmente reúnem de 15 a 20 pessoas. Cada grupo realiza quatro sessões, nas quais são lidos e discutidas informações sobre o tabagismo e as formas de tratamento. Todo o processo tem duração de cerca de dois meses e é coordenado por médicos e enfermeiros que recebem capacitação específica para o trabalho com os fumantes.


"Também temos um outro grupo que chamamos de grupo de manutenção, que é para aquelas pessoas que passaram pelo tratamento e não conseguiram parar de fumar, mas que a gente sente que precisa de só mais um empurrão para largar o cigarro", disse a coordenadora.


Além do trabalho em grupo, o programa oferece ainda medicamentos específicos de combate ao tabagismo, que são enviados pelo Ministério da Saúde, via Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com Regina Amaral, uma nova remessa da medicação deve chegar ao município em breve, garantindo o acesso de mais usuários ao tratamento. "Muitas pessoas não conseguem abandonar o vício apenas com as sessões, por isso a medicação é bastante importante."


Para ampliar o atendimento na cidade, a secretaria está esperando autorização do Inca para abrir mais cerca de 30 unidades do Programa Municipal de Combate ao Tabagismo. "Todo o projeto, com a relação dos funcionários, medicamentos e locais já foi encaminhado para Curitiba e agora estamos esperando a liberação para começar o funcionamento dos novos ambulatórios, que estarão distribuídos por todas as regiões da cidade, inclusive na área rural", afirmou.

Segundo ela, a procura pelo tratamento antitabaco é muito grande e novos grupos são criados a cada dois ou três meses nas seis unidades que oferecem o serviço. A coordenadora orienta as pessoas que desejam iniciar o tratamento a procurarem as unidades ou qualquer outra unidade básica de saúde, onde são criadas listas de interessados, que depois são encaminhados aos grupos.


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