O Governo do Paraná começou em janeiro, em Paranaguá, o projeto pioneiro no Brasil de descontaminação de ostras, que já está agregando valor à produção do litoral paranaense e tornando o molusco 100% livre de impurezas - geralmente causadoras de doenças como diarréia e vômito em pessoas. A produção do Paraná é de 180 mil ostras por ano. Foram investidos cerca de R$ 160 mil em um equipamento - construído e adaptado com tecnologia paranaense - conhecido como depuradora e que promove a purificação da ostra após o cultivo.
O aparelho funciona com água salgada, captada diretamente no lençol freático, e se assemelha a um tanque onde as ostras ficam imersas por 24 horas. Durante todo o tempo a água circula dentro da depuradora promovendo filtragem e purificação da água com emissão de ozônio (O3) e ultravioleta (UV), que combatem qualquer tipo de bactérias e impurezas, fazendo com que a ostra se alimente em água com alto índice de pureza.
Outras três depuradoras serão instaladas em Guaratuba e nas comunidades de Medeiros e Ilha Rasa, em Guaraqueçaba, que possuem potencial para cultivo de ostras. A ação faz parte do Programa de Desenvolvimento da Pesca e Aqüicultura, coordenado pela Secretaria de Agricultura e Emater, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente e prefeituras.