Saúde & Ambiente

Cinco cidades do PR já armazenam células-tronco

14 jun 2006 às 18:34

As pessoas que necessitam criopreservar, ou seja, armazenar as células-tronco do sangue do cordão umbilical, já podem ser atendidas em mais quatro cidades do Paraná.A única empresa dedicada à coleta e armazenamento de células de cordão umbilical, com sede em Curitiba, estendeu seu atendimento para Cascavel, Londrina, Guarapuava e Ponta Grossa. A técnica pode ser, num futuro bem próximo, a solução para a cura de muitas doenças.

O sangue do cordão umbilical, material antes desprezado, é rico em células-tronco, que poderão ser utilizadas na recuperação de muitas doenças. Um exemplo de estudo destas células-tronco acontece em Curitiba, onde uma pesquisa está sendo desenvolvida na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Pró-Renal, com o objetivo de fazer com que as células-tronco do sangue de cordão umbilical se transformem em células com capacidade de produzir insulina, o que poderá ser uma grande ajuda no tratamento da diabetes.


De olho nessas novas possibilidades de tratamento de saúde, muitos pais – preocupados com o futuro de seus filhos – vêm optando por conservar as células de seus cordões.

Em entrevista à Agência Estado, o biólogo doutor em Genética Humana, Fábio Faucz, afirmou que o armazenamento do sangue do cordão umbilical e placentário evitaria o aumento da fila brasileira de transplantes. Segundo Faucz, cerca de 1,5 mil pessoas estão cadastradas só na fila de espera do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. A maioria é vítima da leucemia. O uso das células-tronco de cordão umbilical pode reduzuzir em até 50% as chances de rejeição.


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