Saúde & Ambiente

Campanha contra pólio e sarampo é prorrogada

03 set 2018 às 12:37

A Campanha Nacional de Vacinação contra pólio e sarampo foi prorrogada até o dia 14 de setembro. A informação foi confirmada pelo Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, na tarde desta segunda-feira (03).

O município de Londrina alcançou a imunização de 80% do público-alvo da campanha. O cálculo inclui as imunizações do sábado (1º), quando a Secretaria Municipal de Saúde promoveu atividade extraordinária em prol da campanha nacional. Mesmo assim, o volume de crianças vacinadas ficou abaixo do esperado, uma vez que a expectativa era atingir até 95% das crianças entre 12 meses a menores de 5 anos.


Até o momento, a SMS conseguiu imunizar 20.955 crianças contra o sarampo e aplicar 21.027 doses da vacina contra a paralisia infantil.


Somente no sábado, foram aplicadas 1.431 doses de vacinas, sendo 963 delas referentes à campanha, ou seja, foram vacinadas 467 crianças contra o sarampo e aplicadas 496 doses contra a paralisia infantil. As demais doses referiram-se à imunização contra outras doenças pertencentes ao calendário vacinal.


O secretário de Saúde, Felippe Machado, lamentou o resultado em Londrina. "Os números estão abaixo do esperado. Nós trabalhamos durante toda a campanha para atingirmos 100% do público-alvo e, se não fosse possível, pelo menos, 95%. Abrimos as unidades de saúde em dois sábados diferentes, visitamos todas as escolas da rede municipal e disponibilizamos as doses em todas as UBS e mesmo assim conseguimos atingir 80% do público-alvo. Não adianta o poder público disponibilizar as vacinas, se os pais e responsáveis não se conscientizarem da importância de imunizar as crianças", disse.


A imunização de 95% das crianças entre 12 meses e menores de 5 anos significaria vacinar 26 mil pequenos em Londrina. A dose concedida durante a campanha nacional foi a tríplice viral, que engloba a prevenção do sarampo, caxumba e rubéola.


Sobre as doenças


O sarampo é uma doença de fácil transmissão e seu contágio se dá pelo ar, visto que é uma virose de transmissão respiratória. Ela pode atingir tanto crianças quanto adultos. Os sintomas mais comuns são febre alta, conjuntivite associada, olhos lacrimejantes e aversão à luminosidade, além de mal-estar, e tosse seca e persistente.

Já a paralisia infantil é uma doença infecciosa grave, que pode causar paralisia permanente em determinados músculos. Ela não possui tratamento específico e a única maneira de previni-la é com a vacina. No Brasil, o último caso foi registrado em 1990.


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