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SABUGUEIRO - Sambucus australis

17 jul 2006 às 14:51

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- Reprodução
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Aspectos agronômicos: Planta da família Caprifoliaceae, nativa da América do Sul, ocorre até a Bolívia e o Peru. É frequentemente confundida com a espécie S. Nigra. No Brasil ocorre principalmente em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Reitz, 1985), aparece porém, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.

Nomes comuns: Sabugueiro, sabugueirinho, sauco (Arg.), saúcho (Chile).

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Arbusto perene de clima temperado a subtropical. Desenvolve-se bem a pleno sol, em regiões com temperaturas desde 10 a 30ºC, sem alta umidade relativa do ar.

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Requer solos profundos, bem drenados, com fertilidade mediana e bom teor de matéria orgânica.

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Propagação: Por estaquia: retiram-se estacas com 15 a 20 cm das partes mais novas da planta. O plantio em saquinhos é feito de setembro a janeiro e leva-se para o campo assim que as mudas estiverem enraizadas, desde que haja umidade adequada no solo.


Espaçamento: De 1 a 2 m entre plantas x 2 a 3 m entrelinhas.

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Porte da planta: Pode atingir até 5 m de altura.


Colheita: De 6 a 8 meses após o plantio, no florescimento.
Rendimento: De 600 a 1000 kg/ha de flores secas; 1,5 a 3 t/ha de folhas secas (Correa et al., 1991).

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Usos terapêuticos: Diurético, analgésico, antitérmico, diaforético, antiinflamatório, demulcente, expectorante, galactagogo.


Princípios ativos: Flavonóides (rutina, isoquercetina, eldrina), óleos essenciais, mucilagens, pectina, taninos, glicosídeos (sambunigrina), ácidos clorogênico, cafeico, cítrico, málico e tartárico, alcalóides (sambucina), açúcares redutores, vitaminas A e C, colina, triterpenos, antocianosídeos (crisanthemina e sambucianina).

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Partes utilizadas: Flores, frutos, folhas e raízes.


Formas de uso e dosagem: Uso Interno: flores secas. Infuso: 2 a 4 g em água, três xícaras/dia. Flores frescas Infuso: 20 a 30 g/litro de água. três xícaras/dia. Folhas Infuso: 1 colher de sopa/litro de água, três xícaras/dia, como laxativo; Frutos Decocção: 8%, 2 a 3 xícaras/dia; Raiz Decocção: 3%, 1 a 2 xícaras/dia;

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Formas farmacêuticas: Extratos, tinturas.


Uso externo: Infuso ou decocto a 10%; loções tônicas e hidratantes.

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Tempo de uso: Evitar o uso contínuo e prolongado.


Efeitos colaterais: Em doses elevadas, principalmente as folhas e raízes, pode provocar irritação gástrica e intestinal. Os frutos verdes são tóxicos.


Obs: Recomenda-se portanto, por segurança, que se use preferencialmente as flores, que possuem menor toxicidade em relação ao resto da planta.


Contra-indicações: Gestação.


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' Iapar Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz médico, com especializações em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel: (43) 3321-0652, e-mail: [email protected]. Livro em fase de conclusão para publicação.


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