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POEJO - Mentha pulegium

Rui Cépil Diniz
22 mai 2006 às 17:28

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Aspectos agronômicos:

Planta da família Lamiaceae, nativa do Oriente Médio e Norte da África. Dispersa na Europa pelos Árabes e Romanos. Introduzida na América, aclimatou-se em regiões subtropicais semiáridas. Nomes comuns: Puejinho, poleo, puliol, poesco, pennyroyal.

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Planta de clima temperado a subtropical, produz em todo o Brasil. Desenvolve-se a pleno sol, não tolera geadas severas ou temperaturas elevadas associadas a alta umidade do ar. Requer solos bem drenados, com boa fertilidade e bom teor de matéria orgânica, pH ideal entre 5 e 6,5.

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Propaga-se por mudas (estolão) tiradas por divisão de touceiras. O plantio pode ser efetuado o ano todo, desde que haja umidade adequada no solo. Espaçamento de 20 X 20 cm para se obter rápida cobertura do solo. A cada dois anos, deve-se mudar o local de cultivo. Planta prostrada.

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Início da colheita dois a três meses após o plantio. Coleta-se 50% das folhas. A temperatura de secagem não deve exceder 40 a 45º C.


Obs.: pode ser hospedeira de Meloidogyne hapla (Prosdócimo & Lozano, 1998).

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Usos terapêuticos: - expectorante, broncodilatador, béquico (antitussígeno), carminativo (contra gases), colagogo (contração da vesícula biliar), emenagogo (contração do útero), antiespasmódico (contra cólicas), antisséptico.


Princípios ativos: óleos essenciais (neoisomenthol, pulejona, mentona, linalol, limoneno, lippiona) e flavonóides.

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Partes utilizadas: toda a planta, fresca ou seca.


Formas de uso e dosagem: -uso interno: Infusão - 10 a 30 gr/litro de água; tinturas ou extratos hidroalcoólicos (maior toxicidade).

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Tempo de uso: - evitar o uso interno prolongado e em altas doses.


Efeitos colaterais: - broncoconstrição (efeito paradoxal em crianças menores); em doses altas e prolongadas, pode provocar dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréia, rush cutâneo, letargia, convulsões e hepatite tóxica.

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Contra-indicações: gravidez, lactação, crianças menores e pessoas alérgicas.


Lembramos que as informações aqui contidas terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ‘Cultivo de plantas aromáticas e medicinais’ - IAPAR - Autor: Eng. Agr. Paulo Guilherme F. Ribeiro; Co-autor: Rui Cépil Diniz (Médico)- Livro em fase de conclusão para publicação.


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