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LOSNA - Artemisia absinthium

Rui Cépil Diniz
16 set 2006 às 17:03

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- Reprodução
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Aspectos agronômicos: Planta da família Asteraceae, nativa da Região Central e Sul da Europa, Norte da África, Ásia Ocidental e Noroeste da Índia. Cultivada na Europa, Rússia, meio Oeste dos EUA. Comum em jardins de toda a América Latina (Morton, 1.981).

Nomes comuns: Absinto, Absinto-comum, acinto, aluína, erva-dos-vermes, gotas-amargas, losna-branca, losna-maior, vermouth, wormwood.

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Erva perene de clima temperado a subtropical. Não reiste a geadas severas ou a déficit hídrico prolongado. Requer solos de fertilidade média-alta, bem drenados, com bom teor de matéria orgânica, e com pH entre 5 e 6,5.

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Propagação: por estaquia: estacas lascadas dos ramos mais velhos. As estacas devem ter de 15 a 20 cm. O plantio pode ser feito de setembro a janeiro. Espaçamento: 50 cm entre plantas X 50 cm entre linhas. Porte da planta: pode atingir 70 cm de altura.

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Colheita: 6 a 8 meses após o plantio no campo. Rendimento médio: 1,5 a 2 t/ha/ano de folhas secas.


Secagem: temperatura máxima de secagem de 40 a 45º C.

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Pragas: Eventualmente sofre ataque de pulgões.
Usos terapêuticos: digestivo, colagogo, carminativo, tônico hepático, vermífugo, orexígeno (estimula o apetite), bactericida, antiinflamatório tópico.


Princípios ativos: Óleos essenciais (tuiol, tuiona, camazuleno, felandreno, borneol, geraneol, alpha-pineno, cineol), princípios amargos (absintina, santonina, etc), ácidos orgânicos, terpenos, carotenóides, flavonóides, resinas, taninos.

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Partes utilizadas: Flores e folhas.


Formas de uso e dosagem: Seu uso interno é desaconselhado, pela possibilidade de causar uma degeneração nervosa irreversível, chamada de absintismo, principalmente no uso prolongado; seu uso externo restringe-se a casos de contusões e inflamações superficiais de pele e mucosas. Infusão 20 a 30 gr/litro de água.

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Tempo de uso: O uso tópico pode ser feito pelo tempo que se fizer necessário.


Efeitos colaterais: Epigastralgia, abortos, cefaléia, alucinações, perda da consciência, convulsões e até a morte, no uso interno prolongado.

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Contra-indicações: Seu uso interno é desaconselhado em qualquer situação, especialmente em gestantes, nutrizes e pacientes com irritação gastro-intestinal.


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' - IAPAR - Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz (médico com especialização em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel.(43) 3321-0652, e-mail:[email protected]) - Livro em fase de conclusão para publicação.


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