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GINSENG - Panax ginseng

23 abr 2007 às 17:28

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- Reprodução
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Aspectos botânicos: Planta da família das Araliaceas. Arbusto perene, de crescimento lento, altura de 30 a 70 cm, com pequenas e numerosas flores e sementes de aproximadamente 01 cm. Raiz de coloração esbranquiçada, chegando a 30 cm de profundidade e 20 mm de diâmetro, com peso de até 200 gr.

É original da China, Indochina, Coréia e Japão, crescendo em lugares úmidos e sombrios. A qualidade do solo é muito importante, pois o desenvolvimento da planta e sua composição estão condicionados aos fatores de cultivo. O regime de chuvas não deve ultrapassar os 1.200 mm e a temperatura do solo deve manter-se constante na maior parte do ano.

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O ginseng coreano é considerado de melhor qualidade, devido principalmente a sua localização geográfica, entre os paralelos 36 e 38, sendo as variedades selvagens consideradas de melhor valor terapêutico. O solo deve ''descansar'' após sua utilização para o cultivo do ginseng por até dez ou quinze anos, devido a ''voracidade'' do ginseng pelas reservas minerais onde é cultivado.

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Sua reprodução se faz apenas por sementes, selecionadas de plantas de aproximadamente cinco anos de vida. As suas exigências de cultivo e a escassez de variedades silvestres, fazem do ginseng um produto potencialmente caro e de fácil colocação no mercado, desde que tenha boa qualidade;

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Nomes comuns: Ginseng, ren shen (China).


Histórico: O nome Panax ginseng, deriva do grego Pan (todo) e axos (cura), que em conjunto significa panacéia. A palavra ginseng deriva do termo chinês rensheng, que significa raiz com forma de homem. A idade do ginseng é de aproximadamente 3 milhões de anos. Durante 4 mil anos, os médicos orientais vem prescrevendo o ginseng como tônico e restaurador do organismo humano, isolado ou em associação com a acupuntura. Também figura entre as antigas escrituras sagradas da Índia. Dentro da filosofia chinesa da arte da cura, o ginseng teria o ''poder reparador das cinco vísceras'', que regulariam o equilíbrio entre o yin e o yang, sendo considerada uma das plantas profiláticas, juntamente com o alho e o ginseng siberiano (eleutherococo). Chegou a Europa entre os séculos XIII e XIV, através de Marco Polo e de Luis XIV.

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Usos terapêuticos: Revitalizante das funções cerebrais, físicas e sexuais (estresse, fadiga, convalescenças, impotência sexual, afrodisíaco), imunoestimulante, auxilia na regulação da pressão arterial e no diabetes, cicatrizante e regenerador celular (anti-oxidante).


Princípios ativos: Saponinas (proto-panaxadiol e proto-panaxatriol), glicosídeos (ginosídeos), vitaminas B, B2, B12 e C), sesquiterpenos, amido, goma, mucilagens, aminoácidos, ácido fólico, ácidos graxos, ácido nicotínico, enzimas (amilase e colina), esteróides, sais minerais (ferro, cobalto, cobre, cálcio, magnésio e manganês).

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Partes utilizadas: Raiz, preferencialmente de plantas mais velhas (de vinte anos de idade se possível).


Formas de uso e dosagem:

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- Uso interno: pó - 5 a 10 gr por dia; extrato: 600 mg até 03 gr/dia; decocto: 2,5 ml em 100 ml de água; tintura: 2 a 5 % - 30 gotas 2X/dia; fitocosmético: extrato glicólico: 2 a 5%;


Tempo de uso: Até seis semanas consecutivas, com períodos de descanso variáveis.

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Efeitos colaterais: O uso prolongado e em altas doses, pode causar hipertensão arterial, insônia, euforia, nervosismo, diarréia e erupção cutânea.


Contra-indicações: Hipertensão arterial, gestação e doenças agudas.

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Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.


Fontes principais de consulta: ''Herbarium compêndio de fitoterapia'' / Magrid Teske; Anny Margaly Maciel Trentini. 4. ed. Curitiba. ''Tratado de fitomedicina - bases clínicas e farmacológicas'' Dr. Jorge R. Alonso - editora Isis . 1998 - Buenos Aires - Argentina.

Rui Cépil Diniz


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