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ARRUDA - Ruta graveolens

Rui Cépil Diniz
14 ago 2006 às 17:28

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- Reprodução
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Aspectos agronômicos: Planta da família Rutaceae, nativa da região Mediterrânea. Atualmente seu cultivo é comum em jardins nas Índias Ocidentais, México, América do Sul e Central (Morton, 1981).

Nomes comuns: Arruda dos jardins, arruda doméstica, arruda fedorenta, ruda.

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Erva perene de clima temperado a subtropical. Não tolera excesso de umidade. Planta de pleno sol. Requer solos relativamente férteis, com bom teor de matéria orgânica, boa drenagem, pH entre 5 e 6,5 e com boa retenção hídrica.

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Medianamente exigente quanto a irrigação, podendo tolerar alguns dias de estiagem. O ideal é manter o solo próximo à capacidade de campo.

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Propagação: Por sementes, quando houver disponibilidade de sementes, ou por estacas. Usar estacas de ponteiros com 10 a 20 cm.


Espaçamento: De 20 a 30 cm entre plantas x 50 a 70 cm entrelinhas.

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Porte da planta: Pode atingir eventualmente até 1 ou 1,5 m (ereto) de altura.


Colheita: 4 meses após o transplante, somente folhas. Até 50% da planta.

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Rendimento: 1500 a 2500 kg/ha/ano de folhas/talos secos.


Usos terapêuticos: Emenagogo, sudorífico, anti-helmíntico, carminativo, anti-espasmódico, estimulante, anti-inflamatório tópico, mata piolhos e sarna, aumenta a resistência vascular.

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Princípios ativos: Óleos essenciais, alcalóides e derivados cumarínicos, entre eles a rutina.


Partes utilizadas: Talos e folhas.

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Formas de uso e dosagem: Uso tópico: infusão 20 g/litro de água, para piolhos, sarna, conjuntivites, dermatites superficiais, úlceras de pele. Uso interno: deve ser evitado, por ser uma planta muito ''enérgica'' em seus efeitos sobre o SNC e útero.


Tempo de uso: Uso tópico pelo tempo que se fizer necessário.

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Efeitos colaterais: Hemorragias uterinas, efeitos tóxicos sobre o SNC (tonturas, cefaléia, confusão mental, e até convulsões).


Contra-indicações: Gravidez.


Lembramos, que as informações aqui contidas, terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.

Fonte principal de consulta: ''Cultivo de plantas aromáticas e medicinais'' Iapar Autor: Paulo Guilherme F. Ribeiro (Eng. Agr.); Co-autor: Rui Cépil Diniz (médico com especialização em Fitomedicina e Saúde da Família. Tel.(43) 3321-0652, e-mail:[email protected]) Livro em fase de conclusão


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