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Risco para a saúde

Pessoas sem vacinação completa são maioria entre internados em Londrina

Pedro Marconi - Grupo Folha
20 jan 2022 às 15:51

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- Pixabay
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Londrina completou nesta semana um ano de vacinação contra a Covid-19. A segunda maior cidade do estado tem cerca de 73,7% da população total imunizada com as duas doses ou dose única e 23% com a terceira, de reforço. Esse percentual considerável de vacinados também tem feito a diferença nos hospitais que tratam a doença no município: o HU (Hospital Universitário), pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e o Evangélico, que atende pacientes particulares, por meio de convênio.


Médicos e especialistas que atuam nestas instituições relatam que desde que a aplicação de doses teve início, o perfil dos pacientes internados também se alterou. “No começo da pandemia (em 2020) tínhamos um predomínio de pacientes idosos. Assim que iniciou a vacinação deste público, e depois que recebeu a segunda dose, tivemos uma redução grande de admissão desta população com mais de 60 anos, que passou, na época, de mais de 70% dos pacientes para em torno de 30%”, destacou o infectologista Marcos Tanita, que atua no HU, onde também é membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

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Neste ano tem sido os prontos-socorros e a assistência básica que estão sobrecarregados diante da escalada vertiginosa de casos de síndromes respiratórias. No Evangélico, a média de 200 atendimentos por dia no setor já está em 400. “Até dezembro tivemos uma baixa interessante e importante, o que atribuímos à vacinação. Teve um aumento (na procura) no começo deste ano e sabemos que a ômicron tem a ver com isso. A exposição das pessoas nas festas de final de ano intensificou o processo. Da nossa demanda, a maioria estava na praia, viajando, em fazendas, reuniões familiares. Teve esse boom”, comentou Rodrigo Bettega, diretor Técnico Assistencial do hospital.

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Só que, diferentemente do passado, do período sem vacinação ou com a campanha engatinhando, a maioria dos casos tem sido leves ou moderados. “Antes, de 25% a 50% de quem procurava o pronto-socorro necessitava de internamento. Hoje baixou para 5%. Se tivéssemos este cenário de busca no passado estaríamos ‘quebrados”, frisou o médico.


Continue lendo na Folha de Londrina.

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