Quem não gostaria de contar com uma orientação profissional na hora de preparar a refeição, escolher alimentos no supermercado, arrumar a geladeira ou mesmo entender como o seu organismo funciona? Pensando nisso, a nutricionista Juliana Garcia, de Curitiba, desenvolveu o programa Personal Family. Uma tendência mundial, que vem para auxiliar as pessoas que procuram uma vida saudável.
Nesse tipo de atendimento, a nutricionista sai do seu consultório e vai até as casas das famílias para realizar a consulta e organizar a rotina alimentar. "O acompanhamento profissional é fundamental para que o paciente incorpore novos hábitos alimentares e emagreça saudavelmente e de maneira gradativa", ressalta a nutricionista.
Em cada casa Juliana trabalha com a disciplina e organização dos horários do paciente para conseguir adequar uma alimentação saudável à rotina, de acordo com as necessidades individualizadas da pessoa. "Isso é muito importante para que o organismo funcione de maneira harmônica e, consequentemente, o metabolismo aumente", esclarece.
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Para que o processo de reeducação seja completo Juliana orienta que o paciente também procure a ajuda de um médico, um educador físico e uma psicóloga. "O apoio multiprofissional otimiza toda a evolução e incorporação de hábitos alimentares saudáveis do paciente. Cada profissional tem seu papel a ser desenvolvido e juntos irão contribuir para o equilíbrio do paciente como um todo", enfatiza.
Segundo Juliana, é preciso ter cautela. "É importante mudar, mas mude devagar, pois a direção é muito mais importante que a velocidade, como diria Clarice Linspector". Durante o tratamento, a nutricionista procura reeducar o paciente para adquirir novos hábitos alimentares e consolidar todo esse processo. "A maior dificuldade das pessoas em relação à reeducação alimentar é o imediatismo, ou seja, querem o emagrecimento rápido ou querem logo tomar uma medicação para normalizar a glicemia ou colesterol, por exemplo, sem ter que se esforçar", explica a nutricionista.
De acordo com Juliana, isso se deve por que na maioria das vezes, as pessoas desenvolveram o comportamento alimentar gordo ao longo da infância, sem limites para comer e nem disciplina de horário.
A nutricionista lembra do papel fundamental da família na modificação do comportamento alimentar. "A transformação dos hábitos alimentares é um processo gradativo, e que precisa de apoio para que o comportamento alimentar magro seja instalado com sucesso. Se nesse processo houver empecilhos, como por exemplo, a família continuar com o comportamento `gordo´, é muito mais fácil do paciente cair na tentação e se render novamente à alimentação antiga", explica.