Já é de conhecimento público que os especialistas classificam os refrigerantes como inimigos da saúde, pois carregam boas doses de açúcar e sódio, que favorecem o ganho de peso e retém líquido.
Agora, a ciência aponta mais um motivo para bebê-los com moderação. Uma pesquisa da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, apresenta os altos níveis de fosfato encontrados na bebida como um dos fatores de aceleramento do envelhecimento precoce.
Segundo os pesquisadores, elevados níveis de fosfato podem acelerar os sinais de envelhecimento, aumentando a prevalência de doenças relacionadas com a idade, como doença renal crônica e calcificação cardiovascular, além de induzir à atrofia muscular e da pele.
Leia mais:
Uso de creatina não é para todos e consumo em excesso pode ser prejudicial
Confira cinco mentiras sobre alimentação que sempre te contaram
Relatório aponta que 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso
Conheça os nove nutrientes essenciais para evitar fome e cansaço pós-treino
Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores analisaram os efeitos do nutriente em 200 voluntários e os resultados foram surpreendentes: dos 200 voluntários avaliados durante seis semanas de pesquisa, 90 apresentaram sinais de envelhecimento celular após consumir dois copos de refrigerante por dia.
Sessenta tiveram sintomas de doença renal, e apenas 50 não sofreram nenhuma alteração com a ingestão da bebida. De acordo com os pesquisadores, quando o fosfato entra no organismo, reage com as substâncias responsáveis pelo metabolismo celular acelerando o processo de envelhecimento.
O fosfato é encontrado naturalmente em alguns grãos, leite, gema do ovo, mas é adicionado em quantidades maiores em refrigerantes, chocolates, pirulitos, balas, doces industrializados, sorvetes, ketchup, maionese e pratos prontos, incluindo os congelados. (Com informações do Minha Vida)