Todos os óleos vegetais são ricos em vitamina E, um potente antioxidante que auxilia na redução dos radicais livres. Para preparação de pratos quentes, é recomendado a utilização de óleos resistentes a altas temperaturas como de soja e girassol, ricos em ômega-6, que auxiliam na redução do risco cardiovascular e controle do colesterol; o de milho, fonte de vitamina A e ômega-6, que contribui para o fortalecimento do sistema imunológico e visão; o de canola, fonte de ômega-3, é considerado como um dos mais nobres pelo baixo teor de gordura saturada em comparação aos óleos de soja, milho e girassol.
O queridinho da vez é o óleo de coco que pode ser utilizado tanto nas preparações frias como saladas e sobremesas, quanto quentes. Seus benefícios são: fortalecimento do sistema imunológico, preservação da flora intestinal, controle do colesterol, aumento da termogênese corporal (acelerando o metabolismo) e redução da fome. Entretanto, tem a desvantagem do alto custo.
Não menos importante, o azeite de oliva extravirgem continua sendo um forte aliado do coração, ajudando na redução do colesterol ruim e limpando as toxinas do corpo com seu poder antioxidante. Não deve ser aquecido no fogo, pois perde suas propriedades benéficas. Dica: em pratos quentes, desligar o fogo e adicionar o azeite de oliva extravirgem após o preparo.
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Nas prateleiras do mercado é grande a variedade de óleos vegetais, incluindo gergelim, linhaça, abacate, chia e cártamo. Todos oferecem benefícios à saúde e a escolha vai depender da necessidade de cada um, além da orientação de um profissional para não ultrapassar as quantidades recomendadas.
Tatiana Hirooka Guerra – nutricionista (Londrina)