Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Células sensíveis

Paladar para doces é mais aguçado do que se pensava

Redação Bonde
18 mar 2011 às 11:35

Compartilhar notícia

Um dos desejos dos pesquisadores é saber como uma célula entende que determinado alimento é, de fato, doce - Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Quem não pode viver sem doces acaba de arrumar um novo culpado. Um grupo de cientistas dos Estados Unidos descobriu que células que atuam na sensação de gosto têm detectores de açúcar a mais do que se estimava.

O novo estudo amplia o conhecimento a respeito de como as células sensoriais identificam açúcares, o que representa um importante passo para o desenvolvimento de estratégias que limitem o consumo excessivo de açúcar e problemas consequentes como diabetes e obesidade.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Identificar a doçura de açúcares na nutrição é uma das tarefas mais importantes das células ligadas ao gosto. Muitos ingerem açúcar em demasia e, para que possamos limitar o consumo excessivo, precisamos compreender melhor como uma célula sensorial identifica que algo é doce", disse Robert Margolskee, do Monell Chemical Senses Center, na Filadélfia, um dos autores do estudo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Suplementação sem acompanhamento é perigosa

Uso de creatina não é para todos e consumo em excesso pode ser prejudicial

Imagem de destaque
Dia da Mentira

Confira cinco mentiras sobre alimentação que sempre te contaram

Imagem de destaque
Anvisa

Relatório aponta que 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

Imagem de destaque
Para um melhor desempenho

Conheça os nove nutrientes essenciais para evitar fome e cansaço pós-treino


Sabe-se que o receptor T1r2+T1r3 representa o mecanismo básico que permite às células sensoriais detectar muitos dos componentes doces, incluindo açúcares como a glicose e a sacarose e adoçantes artificiais do tipo aspartame ou sacarina.

Publicidade


Entretanto, alguns aspectos do gosto doce não podem ser explicados pelo receptor T1r2+T1r3. Por exemplo, embora o receptor contenha duas subunidades que devem estar juntas para que seu funcionamento seja correto, o grupo de Margolskee observou em estudo anterior que camundongos modificados geneticamente para não contar com a subunidade T1r3 ainda eram capazes de identificar a glicose e outros açúcares normalmente.


Receptores de açúcares no intestino são importantes para que os açúcares ingeridos na dieta sejam detectados e absorvidos. Sensores metabólicos no pâncreas também são fundamentais para regular os níveis de glicose no sangue. Levando isso em consideração, o grupo usou técnicas celulares e moleculares avançadas para verificar se esses mesmos sensores estariam presentes nas células de gosto.

Publicidade


Os resultados, que serão publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, indicam que diversos receptores de açúcares, tanto do intestino como do pâncreas, também estavam presentes nas mesmas células sensoriais que contavam com o receptor T1r2+T1r3.


O grupo pretende realizar estudos para tentar entender as complexas conexões entre células ligadas ao gosto e aos sistemas digestivo e endócrino.


Pesquisa completa:

www.pnas.org


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo