A rotina de quem convive com restrição alimentar por intolerância ao glúten não é fácil. Isso porque alimentos bem comuns do dia-a-dia, como pães feitos com farinha de trigo, cevada e centeio, massas, bolos, bolachas e biscoitos são feitos com glúten, o que representa vários riscos para o organismo de portadores da doença. Mas os cuidados não param por ai. Bebidas como cerveja, molhos, bolos, bolachas e biscoitos são feitos de glúten, o que representa riscos para o organismo dos mesmos.

"O celíaco, quando ingere glúten, começa a ter complicações gastrointestinais, aftas, inchaços, anemia, cansaço, fadiga excessiva e perda de peso" afirma a nutricionista Marlise Stefani. O diagnóstico da doença deve ser feito por um médico, geralmente um gastroenterologista, através de exames laboratoriais, confirmados com exames por imagem e biopsia. "Não tem o que fazer, a primeira grande opção é a exclusão total destes alimentos da dieta. É uma doença grave que deve ser controlada pela alimentação regrada" afirma a nutricionista.

O mercado de alimentos livre de glúten tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Dados do ministério do Ambiente indicam que o segmento industrial de alimentos naturais cresce 25% ao ano e a produção de alimentos sem glúten é uma fatia importante desse número.