Nutrição

Nutricionista diz que é possível gastar pouco e comer bem

29 ago 2013 às 15:25

A professora do curso de Nutrição da Unifil, Nilcéia Godoy Mendes, desmistifica a ideia de que comer bem e de forma saudável é sinônimo de altos gastos.

"As pessoas não precisam necessariamente incluir itens como pão integral, frutas orgânicas e barras de cereais em suas rotinas. É preciso reduzir a quantidade consumida e buscar a qualidade nos alimentos. É possível comer todos os dias arroz e feijão, que é a famosa combinação brasileira, junto com uma porção de carne, verduras e legumes, em quantidade adequada. Assim, será suprida boa parte das necessidades nutricionais diárias", explica.


No entanto, a nutricionista esclarece que os integrais realmente possuem vantagens do ponto de vista nutricional. "Se a pessoa tiver condições de consumir o arroz integral, por exemplo, seria o ideal, porque ele tem vitaminas que o branco não tem. Mas se não tiver condições, a pessoa pode tranquilamente continuar com o arroz branco, que ela terá uma quantidade de energia suficiente", afirma Nilcéia.


Entre as opções de alimentos proteicos mais baratos, a professora destaca o músculo de boi. "Esse corte é rico em colágeno, vitaminas do complexo B e zinco". Outro 'amigo' da saúde e do bolso é o ovo, que custa pouco e também traz vários benefícios ao organismo. "Na gema, existe uma substância chamada colina, que melhora o sistema cognitivo. Também encontramos no ovo a vitamina E e a albumina".


Em relação às frutas, Nilcéia diz que elas não precisam ser orgânicas para trazer a contribuição que o organismo precisa. "Temos a sorte de viver num país tropical, onde as frutas são produzidas o ano inteiro. Para gastar menos, basta escolher as frutas da estação", recomenda.


O segredo, segundo a professora, é fugir dos produtos industrializados e variar bastante o cardápio. "Os alimentos prontos como pizzas, lasanhas, nuggets e demais congelados são cheios de gordura trans, que é a pior gordura para o nosso corpo".

Para suprir as necessidades do corpo, segundo a professora, os carboidratos devem compor de 50% a 60% da alimentação, as gorduras 25%, e as proteínas 15%. "O importante é variar. Quanto mais colorido o prato melhor, porque cada cor representa um nutriente diferente", destaca.


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