Nutrição

Nove dicas para prevenir e combater a anemia

11 set 2009 às 19:24

Bateu um cansaço, uma sensação de fraqueza e um desânimo? Cuidado. Juntos, esses sintomas podem ser um sinal de anemia. O problema é causado pela diminuição do número de glóbulos vermelhos (hemáceas) do sangue. Essas células contêm ferro e são responsáveis por levar oxigênio para todo o organismo.

Existem várias formas de anemia, originadas por diversas causas, sendo a
mais comum de ordem nutricional. Entre as anemias nutricionais, a de maior
prevalência decorre da carência do nutriente ferro; por este motivo, é conhecida
como anemia ferropriva. Pessoas de todas as idades estão sujeitas à doença, mas na infância, durante a gravidez e nos mais velhos é preciso redobrar a atenção. Para que se tenha idéia da magnitude do problema, a
deficiência de ferro acomete mais do que 60% de crianças com até 5 anos e
mulheres em idade fértil, especialmente em países em desenvolvimento, e a
anemia é encontrada em cerca de 20% desta população.


Para diagnosticar a doença, basta fazer um exame de hemograma, que mostrará a composição completa do sangue, inclusive a quantidade de glóbulos vermelhos.


Embora seja bastante comum, a anemia pode ser prevenida, é até combatida, com a ajuda de uma alimentação saudável, balanceada, rica em ferro e ácido fólico, e alguns cuidados com a saúde. Veja algumas dicas:


O cardápio: a melhor maneira de se prevenir da anemia é comer sempre carnes, ovos e derivados de leite, além de vegetais verde-escuros, que são ricos em ferro. É falsa a lenda de que a beterraba é um santo remédio para anemia.


Em jejum: o ferro é mais bem absorvido em jejum, seguido por alimentos com vitamina C (laranja, agrião, pimentão, vegetais verde-escuros etc.).


Exame médico: para dar fim à anemia, não basta alimentar-se bem. Por isso, é preciso consultar um clínico. O médico poderá receitar remédios com ácido fólico e ferro, além da dieta. Com o exame de sangue, ele pode dizer qual suplemento de minerais e vitaminas corrigirá o problema.


E as crianças? Nelas, além da dieta, os sintomas são tratados com vermífugos. A presença de vermes no aparelho digestivo reduz o número de hemácias.


Fluxo menstrual: na mulher, a menstruação também é uma vilã. Se você menstrua mais do que o normal, a perda repentina de sangue faz diminuir seus estoques de ferro.


Marido no médico: no homem, a maior causa é a perda de sangue em órgãos ligados à digestão. Ele pode sofrer de gastrite, úlcera ou hemorróidas.


Na gravidez: o ginecologista pede o hemograma no início do pré-natal. O exame diz de quais vitaminas e compostos a gestante precisará. Um é o ácido fólico, que aumenta a produção de sangue.


Tipos de anemia: dependendo da gravidade da anemia, o médico pode indicar suplementos de ácido fólico, ferro, vitaminas C e B12, além de vacinas (contra hepatites A e B) ou, em casos extremos, transfusões de sangue.

Atenção ao idoso: neles, a anemia é mais perigosa e deve ser rastreada pelo hemograma. Ela pode ser causada por um tumor do aparelho digestivo ou por problemas na medula óssea. (Com informações do Site Médico)


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