Suplementação sem acompanhamento é perigosa
No café da manhã ou entre as refeições, eles sempre estão presentes na mesa da maioria dos brasileiros. E, cá entre nós, não tem nada mais gostoso do que uma pausa para saborear um biscoito.
De acordo com a nutricionista e consultora da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), Mariana Nacarato, já foi o tempo em que os pacotinhos coloridos representavam uma ameaça à dieta. "Hoje encontramos biscoitos fabricados com adição de fibras, vitaminas, grãos integrais, orgânicos e zero açúcar, que visam proporcionar o bem estar e compor uma alimentação equilibrada", pontua.
Os integrais, por exemplo, apresentam maior quantidade de fibras que promovem sensação de saciedade, fornecimento gradual de energia e melhora do funcionamento do intestino. Já os de leite ou maisena, proporcionam um pico de energia rápido e, por isso, são ideais para consumo antes da realização de atividades físicas.
E não pense que os biscoitos doces ficam de fora da alimentação saudável. As embalagens individuais, que contêm de três a quatro unidades, saciam a fome e contribuem para o consumo equilibrado. O fator saudabilidade, atualmente, significa alimentar-se com satisfação, consciência e equilíbrio.
"Na pirâmide alimentar brasileira, os biscoitos fazem parte do mesmo grupo em que se encontram o arroz, pão, macarrão, batata e mandioca. Produtos como estes, que possuem carboidratos, dão energia e vitalidade para o corpo e devem contribuir com 900 calorias diárias, divididas entre as refeições", explica a nutricionista.
Não podemos esquecer que os alimentos, no geral, além de nutrir nosso corpo, têm uma série de significados: memórias afetivas, cultura, status e sabor. Com o biscoito isso não é diferente. Preservar as lembranças que estes produtos nos proporcionam desde a infância e em todas as demais fases da vida, também é uma forma de criar uma relação saudável com os bons hábitos alimentares.
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