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Ômega 3

Mais peixes e menos problemas oculares?

Redação Bonde
14 fev 2011 às 15:50

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- Reprodução
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Resultados de estudos recentes realizados pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, sugerem que pacientes com DMRI avançada - Degeneração Macular Relacionada com a Idade - são menos propensos a consumir peixes e mariscos.

Os pesquisadores americanos reuniram e analisaram dados dietéticos e oftalmológicos de 2.520 idosos entre 65-84 anos de Maryland. Neste grupo, foram acompanhados de perto os participantes que já apresentavam drusas - acúmulos de substâncias tóxicas nas camadas mais profundas da retina - e os que tinham anormalidades no epitélio pigmentar da retina.

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Só então a relação entre o desenvolvimento de DMRI e o consumo de peixes e crustáceos foi examinada. Os resultados indicam que os idosos que consumiram uma ou mais porções de peixes e crustáceos por semana, alimentos ricos em ácidos graxos Ômega-3, tiveram um risco reduzido de desenvolver a DMRI em sua versão mais avançada, em comparação com aqueles que consumiam peixes ou mariscos com menos freqüência.

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Além da pesquisa realizada na Hopkins, outros estudos de base populacional têm mostrado uma associação inversa entre a ingestão dietética de ácidos graxos Ômega-3 e o risco de DMRI tardia. Atualmente, um ensaio clínico randomizado conduzido pelo National Eye Institute, o AREDS2, investiga o efeito que o Ômega-3 e outros suplementos de ácidos graxos podem ter na progressão para DMRI avançada.

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Importância do Ômega3


O papel protetor dos peixes parece potencialmente ligado ao seu teor de Ômega-3. "Ainda não foram investigados completamente os impactos dos diferentes tipos de peixes ou frutos do mar como fator de proteção das doenças oculares, mas já sabemos que a ingestão elevada de peixes e frutos do mar, ricos em ácidos graxos Ômega-3, como o caranguejo e ostras, têm um efeito protetor sobre a retina, o que diminui o risco de desenvolvimento da DMRI", afirma o oftalmologista Virgilio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.


O Ômega-3 é importante para preservar os pequenos vasos que irrigam os olhos e ainda protege a retina contra inflamações. Não são apenas os peixes que merecem entrar no prato com mais frequencia: as nozes também são protetoras da visão. Dois punhados por semana aumentariam o escudo contra o declínio da mácula. O azeite de oliva é outro exemplo. Assim como as oleaginosas, o benefício vem da mistura de gorduras saudáveis e substâncias antioxidantes, aquelas capazes de atenuar os efeitos do tempo na visão.

As gorduras benéficas selecionadas para o cardápio ainda mantêm um elo com a lubrificação do globo ocular. E quem se sobressai de novo é o Ômega-3, também consagrado no combate ao olho seco. "Esse problema é causado por uma mudança na composição da lágrima que umidifica a córnea, que passa a evaporar mais depressa. Como os lipídios são ingredientes desse líquido, há evidências de que o ômega dos peixes e da linhaça contribua para restabelecer a normalidade das lágrimas", destaca Centurion (com informações MW- Consultoria de Comunicação).


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