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Estudos indicam que vitamina K pode fazer bem aos ossos; Você sabe onde tem?

Redação Bonde com assessoria de imprensa
24 jul 2015 às 10:34

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- Reprodução
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Embora a vitamina K não seja tão expressiva para a saúde óssea como o cálcio e a vitamina D, os baixos níveis de circulação da vitamina têm sido associados com a baixa densidade óssea. Vários estudos têm demonstrado que a ingestão de alimentos com este nutriente resulta em melhorias nos ossos.

Um dos benefícios da vitamina K é o auxilio na produção de proteínas necessárias para a qualidade da coagulação sanguínea. "Entretanto, as pessoas que usam anticoagulantes devem ter cautela na ingestão de vitamina K, porque esse nutriente interfere na ação do medicamento", esclarece Lígia Martini, membro da comissão científica da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).

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O Estudo Nurses’ Health sugere que as mulheres que ingeriam pelo menos 110 microgramas de vitamina K por dia eram 30% menos propensas a quebrar o quadril do que as mulheres com ingestão menor que 110 microgramas. A ingestão máxima de vitamina K diária recomendada é de 120 microgramas para homens e 90 microgramas para mulheres.
Comer uma porção de vegetais verde escuros como couve, brócolis ou espinafre diariamente pode auxiliar na diminuição do risco de fratura de quadril pela metade quando comparado com pessoas que comeram apenas uma porção durante a semana. "O risco de fraturas continua existindo, porém com menor possibilidade de acontecer", explica a diretora científica da ABRASSO.

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Outro estudo mostrou que a ingestão de frutas secas, como as ameixas, pode ser benéfica para mulheres que já apresentam osteopenia. O consumo de oito ameixas secas por dia é recomendado. "A quantidade estipulada pelo estudo e o consumo das frutas secas ainda não são hábitos da população brasileira", comenta Dra. Lígia.



O óleo de soja e de canola é utilizado em quase todas as preparações e contém vitamina K. Porém nenhum profissional recomendará aumentar a quantidade de óleo na alimentação. Produtos fermentados, como a soja e o tofu, ainda, o Fígado bovino, peixes e aves apresentam outras formas da vitamina. Porém, a principal fonte de vitamina K2 no ser humano é produzida pela fermentação das bactérias não tóxicas que temos no intestino grosso.


"Contudo, indivíduos com doença cardíaca, ou aqueles que tomam anticoagulantes devem conversar com seu médico ou nutricionista sobre as quantidades que ingerem de vitamina K, uma vez que a ingestão elevada pode interferir na ação medicamentosa. A alimentação balanceada e a prática de atividade física regular colaboram para os ossos e a saúde em geral", finaliza Martini.


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