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Opção de escolha

Estudo recomenda não obrigar os filhos a comer vegetais

Redação Bonde
14 jun 2011 às 10:04

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Independente da cara feia, os pais devem ter paciência e motivação para sempre oferecer novos alimentos aos filhos - Reprodução
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Deixar a criança escolher livremente os legumes e vegetais que ela quer comer ajuda a aumentar o consumo desses alimentos na infância, diz um estudo feito pela Universidade de Granada, na Espanha. Além disso, a pesquisa sugere que o gosto amargo de cálcio - presente em espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis - pode fazer com que as crianças associem vegetais a alimentos pouco palatáveis e, por isso, os pais não devem obrigar as crianças a comer grandes quantidades desses alimentos.

Para a realização do estudo, os autores analisaram os principais fatores determinantes do consumo de vegetais por crianças menores de seis anos de idade, avaliando a eficácia de uma estratégia chamada de "opção de escolha". Nesse método, os pequenos foram autorizados a escolher as opções que queriam colocar no prato em cada refeição.

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Os pesquisadores trabalharam com 150 crianças de quatro escolas públicas em Granada, Espanha. Um grupo podia escolher as hortaliças que queriam comer no almoço, o que aumentou o consumo de vegetais em até 80%. Esses participantes, autorizados a escolher, consumiram em média 20 gramas a mais do que aqueles que eram obrigados a comer um tipo determinado de vegetais.

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O estudo também reforçou que a maior sensibilidade das crianças ao gosto amargo de glicosinolatos presentes em vegetais é uma razões pelas quais muitas rejeitam esse tipo de alimento. O sabor amargo do cálcio, encontrado principalmente no espinafre, couve, repolho, cebola, acelga e brócolis, também afeta negativamente a vontade dos pequenos.

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Prato mais saudável


Muitas vezes, fazer os filhos comerem alimentos mais saudáveis pode ser uma batalha. Mas algumas dicas ajudam a tornar a refeição em família mais divertida e saudável, tanto para os adultos como para as crianças.

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Cozinha é lugar de criança: quanto mais perto dos alimentos os pequenos estiverem, maiores são as chances de eles adquirirem hábitos alimentares saudáveis. Por isso, os pais precisam estar atentos a isso e procurar estimular, ao máximo, o contato da criança com o preparo da comida.


Nunca engane seu filho: quando for cozinhar um prato diferente, com ingredientes que seu filho não está habituado, deixe que ele saiba. Enganar a criança oferecendo lasanha de berinjela no lugar da tradicional pode fazer o pequeno adquirir trauma do alimento.


Estimule a provar novos sabores: os pais devem ter paciência e motivação para sempre oferecer novos alimentos aos filhos. Esse hábito faz com que a criança se acostume a provar sabores diferentes.

Refeição em família: a partir dos três anos de idade, a criança já começa a fazer as refeições comuns a todos da família. Por isso, é muito importante que os bons hábitos alimentares sejam recorrentes e estejam presentes em todos que se sentam à mesa. (Fonte: Minha Vida, Saúde Alimentação e Bem-estar)


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