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Controle sua alimentação

Dieta mediterrânea reduz riscos de síndrome metabólica

Redação Bonde
22 mar 2011 às 08:32

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- Reprodução
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A dieta mediterrânea já é conhecida por ajudar a prevenir doenças cardíacas. Agora, uma nova pesquisa da Universidade de Atenas, na Grécia, publicada no Journal of The American College of Cardiology, estende estes benefícios à síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco que inclui hipertensão arterial, obesidade abdominal, níveis elevados de colesterol e resistência à insulina, que aumentam o risco para diabetes e doença cardíaca.

Os pesquisadores analisaram os resultados de 50 estudos envolvendo mais de 500 mil pessoas para mostrar que a dieta mediterrânea pode reduzir o risco de síndrome metabólica. Esse quadro é caracterizado por um grupo de problemas de saúde, como o acúmulo de gordura na cintura (periférica) e na barriga (viceral), pressão alta, aumento nos níveis de triglicérides, do açúcar no sangue (glicemia), e do mau colesterol (LDL) e ainda a diminuição do bom colesterol (HDL). Todos esses fatores colaboram para o risco de doenças cardiovasculares, como infarto ou derrame e diabetes tipo 2.

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Por ser rica em gorduras boas e aumentar o "bom" colesterol, diminuir inflamações e ajudar na perda de peso, a dieta mediterrânea é a ideal para pessoas que apresentam esse quadro.

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A dieta mediterrânea é rica em gorduras benéficas para o coração (as poli-insaturadas), frutas e vegetais coloridos, grãos integrais, laticínios com baixo teor de gordura, e quantidades moderadas de álcool. Essa dieta também incorpora proteínas magras como aves e peixes, em vez de carne vermelha. Além disso, esta alimentação tem várias fontes de antioxidantes e de substâncias anti-inflamatórias como os ácidos graxos ômega 3, presente nos peixes e oleaginosas. A inflamação das artérias e vasos é um dos fatores de risco conhecidos para doença cardíaca e derrame.

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Além de efeitos sobre os marcadores da síndrome metabólica, o estudo revelou que a dieta mediterrânea também aumenta os níveis do "bom" colesterol, o HDL.


Incorpore a dieta mediterrânea a sua alimentação!

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A alimentação mediterrânea é rica em alimentos de gordura monoinsaturada (dos óleos) e poli-insaturada (dos peixes e oleaginosas) que, ao contrário da saturada, reduzem os níveis de colesterol ruim, o LDL. Além disso, este tipo de culinária preza pelo consumo de pães integrais com massas de grão duro, vegetais crus, peixes de águas frias com alto teor de ômega-3 (como salmão, atum e bacalhau), azeitonas, amêndoas, nozes, avelãs e de azeite de oliva extra virgem.


Azeite

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Pesquisadores atribuem todos os benefícios do azeite ao extraído de olivas de tipo extravirgem, que é o mais nobre, obtido na primeira prensagem das azeitonas. Ele é o campeão em gorduras monoinsaturadas que protegem o coração. Mas, nem por isso, óleos de canola, de milho, girassol ou soja são considerados vilões. Eles também garantem a sua porcentagem de defesa contra os níveis de mau colesterol.


Ômega 3

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Também é um tipo de gordura boa - um ácido graxo presente na sardinha, atum, cavalinha, salmão, bacalhau, albacora e cação - que no corpo humano minimiza a ação nociva de compostos inflamatórios. A ingestão de doses elevadas deste ácido graxo é amplamente indicada para reduzir depressão, melhorar a parte cardiovascular e prevenir doenças do coração, intestino e articulações.


Cogumelos

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Fungi é excelente fonte de antioxidantes, vitaminas e minerais. Os do tipo shiitake, são uma variedade cheia de betaglicanas (carboidrato presente na parede celular dos cogumelos) que contribuem para afastar duas ameaças que rondam o coração: taxas de colesterol ruim e níveis de açúcar no sangue.


Oleaginosas

Uma porção diária de nozes, amêndoas ou castanhas garante a proteção do coração e combate o envelhecimento. As gorduras monoinsaturadas que estes alimentos fornecem reduzem os níveis do mau colesterol, que faz entupir as artérias e causa infarto. (As informações são do Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar)


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