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Coração protegido

Dieta Mediterrânea pode aumentar expectativa de vida de mulheres

Redação Bonde
18 nov 2013 às 08:38

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- Reprodução
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As mulheres de meia-idade que seguem uma dieta mediterrânica podem ter uma vida mais longa e saudável, sugere uma nova pesquisa da Harvard Medical School. De acordo com o trabalho, aquelas que seguiram esse plano alimentar não só viveram mais tempo, como eram menos propensas a ter qualquer uma das principais doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, além de se protegerem contra qualquer comprometimento das funções físicas e mentais que são comuns da idade. A pesquisa não prova, entretanto, uma relação de causa entre a dieta mediterrânea e uma vida mais longa.

Para o estudo, a equipe de cientistas avaliou a dieta e os registros médicos de mais de 10.000 mulheres entre 50 e 60 anos que participaram do Nurses' Health Study. Os dados foram coletados entre 1984 e 1986, e no período as participantes estavam livres de doenças crônicas. Cerca de 15 anos depois, elas responderam a novos questionários sobre sua dieta e saúde.

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O estudo foi publicado no início de novembro do periódico Annals of Internal Medicine e financiado pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA e os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. Analisando os resultados, os pesquisadores descobriram que mulheres com hábitos alimentares mais saudáveis na meia-idade eram 40% mais propensas a viver até os 70 anos de idade ou mais, e aqueles que acompanharam de perto a dieta mediterrânea eram mais propensos a viver mais e com mais qualidade de vida.

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Embora o estudo não tenha olhado para os homens, os autores afirmam que existem trabalho anteriores afirmando que o benefício na dieta no envelhecimento saudável não faz distinção de gênero. Dessa forma, eles acreditam que seja razoável o benefício ser estendido também aos homens. Entretanto, como foram feitos apenas dois questionários durante um longo período de tempo, é necessário um estudo com olhar mais próximo para entender melhor essa relação.

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Dieta cardioprotetora


Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, são a principal causa de morte da população brasileira. Segundo números de 2011 da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 33% dos óbitos no país são decorrentes desses problemas. Com dados tão alarmantes, nunca é demais falar sobre o coração. Frente a essa realidade, o Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde tem trabalhado para elaborar cardápios que protejam o sistema cardiovascular, sejam acessíveis e respeitem as diferenças regionais do país. A intenção do projeto é adaptar a famosa dieta mediterrânea, conhecida por ser benéfica ao coração, aos hábitos alimentares da população brasileira. "A variedade de frutas, legumes disponíveis, o hábito de comer iogurte e outros laticínios contribuem para criação de combinações saudáveis", afirma a nutricionista Maria Beatriz, do Hospital do Coração. Confira a seguir o que não pode faltar na sua dieta cardioprotetora.

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Frutas


Especialistas recomenda o consumo de três a cinco porções de frutas diariamente. Alguns exemplos de frutas benéficas para o coração são o açaí, que oferece gorduras relacionadas à redução do colesterol ruim; a jabuticaba, rica em flavonoides que impedem a formação de coágulos e ajudam a reduzir a pressão arterial; a melancia, que combate a aterosclerose (formação de placas gordura nos vasos sanguíneos) e o cupuaçu, que graças à fibra solúvel pectina ajuda a manter bons níveis de colesterol.

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Hortaliças


Legumes e verduras também devem estar presentes nas principais refeições do dia, totalizando quatro ou cinco porções diárias. Os benefícios dessa categoria de alimentos não se dão apenas pelos nutrientes neles encontrados individualmente, mas principalmente porque quanto mais hortaliças você colocar no prato, menos espaço terá para opções gordurosas e calóricas.

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O grande benefício dessa categoria de alimentos está no fato de que eles têm poucas calorias e baixíssimo teor de gorduras. Eles ainda oferecem boa quantidade de fibras e vitaminas. Tanto a rúcula, rica nas vitaminas A e C, quanto a couve, fonte das vitaminas C e E, e o tomate, que contém licopeno, funcionam como antioxidantes, impedindo a ação de radicais livres, substâncias que favorecem o envelhecimento celular. Fique atento apenas aos temperos. Prefira ervas naturais e evite o sal, que favorece a hipertensão.


Óleos vegetais

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Um dos alimentos com maior destaque na dieta mediterrânea é o azeite.


O óleo de soja é um ácido graxo poli-insaturado, rico em vitamina E, ômega 6 e ômega 3, que ajuda a regular os níveis de colesterol e, assim, a proteger o coração. O de canola, um pouco mais caro, é a melhor fonte de ômega 3. O óleo de girassol, por sua vez, contém além do ômega 3 e ômega 6, vitamina E e gorduras monoinsaturadas, que aumentam o bom colesterol (HDL) e reduzem o mau colesterol (LDL). Mas não abuse, a ingestão excessiva desses ou de outros óleos prejudica o funcionamento do coração ao favorecer a formação de placas de gordura que atrapalham a circulação do sangue.

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Oleaginosas


Oleaginosas são grandes aliadas do coração por serem fonte de gorduras benéficas, o que ajuda a controlar o colesterol e, consequentemente, proteger o sistema cardiovascular. Há grande variedade desses alimentos, mas os valores costumam ser altos. Como castanha de caju e da castanha do Pará, nozes, pistache e avelã.


Laticínios


O consumo de laticínios também é fundamental para uma dieta equilibrada. Procure substituir o leite integral e o iogurte pela versão desnatada, que temmenos gorduras. Os nutrientes de um e de outro são praticamente os mesmos, mas as taxas de lipídios são bem menores. Já a manteiga, que sempre ficou à frente da margarina por não conter gordura trans, agora deve ser deixada em segundo lugar. A margarina teve sua composição modificada e, agora, quase não apresenta esse nutriente em sua composição. A manteiga, por sua vez, é de origem animal - por isso, rica em gorduras saturadas e vilã no controle do colesterol.


Cereais


Dentre os cereais, um dos principais amigos do coração é a aveia, que é fonte de uma fibra insolúvel nomeada betaglucana, que melhora a circulação e inibe a absorção de gordura pelo organismo. A aveia reduz as concentrações de colesterol, triglicerídeos e lipídios totais, favorecendo a saúde cardiovascular. Além dela, existem cereais ricos em gorduras benéficas, como a linhaça, e que favorecem a saciedade, como o centeio. Neste caso, o benefício para o coração é indireto, já que retardando a sensação de fome, o cereal auxilia na manutenção de um peso saudável.


Carnes

A dieta mediterrânea tem ainda uma última lição para quem quer cuidar do coração: reduzir o consumo de carne vermelha e dar preferência para a ingestão de peixes, que são ricos em gorduras boas para a saúde cardiovascular. Quem não consegue deixar a carne vermelha deve deixá-la mais saudável: um churrasco, por exemplo, continua gostoso mesmo intercalando os espetinhos de carne com outros de legumes. Fuja ainda dos embutidos, como salsicha e salame, que são riquíssimos em gordura e sódio. (Fonte: Minha Vida, Saúde Alimentação e Bem-estar)


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