Nutrição

Desfrute dos benefícios dos alimentos roxos

14 mar 2011 às 11:00

Os vegetais e frutas roxos têm recebido destaque graças a descobertas recentes que evidenciaram as propriedades nutricionais dos pigmentos que lhe conferem a cor. Este pigmentos, pertencentes ao grupo dos flavonóides, são chamados antocianidinas e exercem diversas funções bioquímicas no organismo. De um modo geral, as antocianidinas podem ajudar na prevenção de doenças como câncer, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares.

Nas plantas, a função desses pigmentos é proteger contra a luz ultravioleta e de possíveis invasores. No organismo humano, esta função é revertida a favor das células e tecidos.


Os alimentos roxos também possuem antioxidantes, que evitam que os radicais livres agridam as células. Na prática, isso significa cabelos, pele, unhas mais bonitos e mais disposição e vitalidade.


Nos últimos anos, o interesse por esses pigmentos se intensificou uma vez que pesquisas têm demonstrado que as antocianidinas são compostos bioativos e que, entre os vários outros efeitos fisiológicos, possuem capacidade antioxidante e propriedade antiinflamatória, promovem vaso-dilatação, atuam na prevenção da hiperglicemia, estimulam a secreção de insulina, melhoram a adaptação da visão noturna e previnem a fadiga visual.


Recentemente pesquisadores constataram o efeito inibitório destes pigmentos na proliferação de células humanas cancerígenas, originadas em diferentes partes do corpo: estômago, cólon, mama, pulmão e sistema nervoso central.


Podemos encontrar as antocianidinas nos vegetais roxos como a cebola, repolho, berinjela e nas frutas como açaí, uva, ameixa, mirtilo, cereja, jabuticaba e pitanga.


Para aproveitar melhor estes alimentos o ideal é consumi-los na safra, frescos ou congelados na forma de polpa. O preparo é bastante variado, podendo ser usado ao natural, no preparo de sucos ou misturados a outros vegetais em saladas.

As antocianidinas perdem muito de seu efeito na presença de luz e calor, por isso os alimentos roxos ser consumidos crus e logo após o preparo. O congelamento parece não afetar sua ação. (Fonte: Maribel G. Melos - Nutricionista)


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