As farinhas são obtidas através da moagem de vegetais ou cereais. Possuem alto valor nutricional, pois conservam todos os nutrientes dos alimentos e são opções práticas e fáceis de serem incluídas no cardápio. Basta adicioná-las na comida, caldo de feijão, sopas, molho de macarrão, em receitas de pães, bolos e biscoitos ou até mesmo na água.
Neste artigo procuro listar alguns tipos de farinha e suas características que podem influenciar sua dieta e sua saúde. Por serem excelentes fontes de fibras, estas farinhas combatem a constipação intestinal, reduzem o colesterol total e LDL colesterol, previnem e controlam o diabetes, além de causar saciedade.
Farinha de feijão branco
Ela é fonte de faseolamina, que inibe parcialmente a ação da amilase, enzima que digere carboidratos. A menor absorção de carboidratos pelo organismo tem um efeito coadjuvante no processo de emagrecimento e auxilia no controle das taxas de açúcar no sangue em diabéticos.
A farinha de feijão branco não é usada em receitas. Um bom jeito de inseri-la em sua dieta é colocar uma colher de café de farinha de feijão branco em sucos ou água, antes das principais refeições. Essa quantidade já é o bastante para que o organismo tenha uma menor absorção de carboidratos. "Estas farinhas, combatem à constipação intestinal, reduzem o colesterol, previnem e controlam o diabetes, além de causar saciedade".
Farinha de berinjela
Essa farinha é uma boa fonte de fibras, que aumentam a sensação de saciedade e por isso é um auxiliar no emagrecimento. Reduz o LDL (colesterol ruim), triglicérides e ácido úrico e combate a constipação intestinal.
Sugere-se o consumo de duas colheres de sopa de farinha de berinjela no almoço e jantar para que os efeitos benéficos sejam notados.
Farinha de soja preta
A soja preta possui em sua casca uma substância chamada antocianina, um fitoquímico de ação antioxidante, importante para a prevenção contra câncer e envelhecimento precoce, além de proteger contra doenças cardiovasculares e diabetes. Ela também pode ajudar a prevenir o ganho de peso, controlar os índices de gordura e o nível de colesterol no sangue.
A quantidade indicada para o consumo dessa farinha é de duas colheres de sopa por dia, que podem ser divididas ao longo das refeições.
Farinha de banana verde
Ela contém um tipo de carboidrato chamado amido resistente, que favorece o crescimento e a adesão de bactérias probióticas no intestino. Essas bactérias têm relação com maior produção intestinal de hormônios saciogênicos, que causam a saciedade. Auxilia no controle do diabetes, redução do LDL e melhora o funcionamento intestinal. Por fortalecer a microbiota intestinal estimula o sistema imunológico, o que ajuda o corpo a ficar mais resistente a doenças.
O consumo de duas colheres de sopa ao dia, no almoço e jantar, são suficientes para exercer efeitos benéficos à saúde. (Fonte: Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde)