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Com moderação

De vilões a mocinhos: chocolate e ovo fazem bem à saúde

Redação Bonde
21 abr 2011 às 10:06

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- Reprodução
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Considerados vilões até bem pouco tempo atrás, o chocolate e o ovo saem da berlinda. Se consumidos com moderação, eles definitivamente não causam danos à saúde, e a cada dia se comprovam mais benefícios em adicioná-los à dieta. O doce, assim como o ovo, é calórico, mas ainda não está comprovada sua relação com o aparecimento de acne. O que é preciso lembrar, segundo a nutricionista e pesquisadora do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, Fernanda Reis de Azevedo, é que além de substâncias benéficas para o coração - os polifenóis - o chocolate possui gordura saturada.

Não existe consenso, mas acredita-se que seis gramas diários da versão amarga já sejam suficientes para melhorar a saúde, ainda que alguns estudos sugiram até 30g. Seria necessário o triplo da quantidade de chocolate ao leite para se obter os mesmos benefícios. Mas aí seriam triplicadas também as doses de gordura, açúcar e calorias. Quanto mais amargo, maior a concentração de polifenóis flavonoides, substâncias antioxidantes do cacau responsáveis pela proteção contra doenças.

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Pesquisas comprovam que os flavonoides aumentam a elasticidade dos vasos sanguíneos por incentivarem a produção do óxido nítrico, um vasodilatador natural. O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível com a ingestão diária destas substâncias. Assim, o fluxo sanguíneo exerce menos força sobre as paredes vasculares que estão relaxadas, reduzindo a pressão arterial em até dois milímetros de mercúrio. Os antioxidantes, além de promoverem dilatação dos vasos sanguíneos, reduzem a inflamação causada pelos radicais livres, que podem financiar problemas cardíacos e de envelhecimento.

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Ovo no prato

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Tudo começou nos anos 1960, com a descoberta de que altas taxas de colesterol no sangue eram sinal de mais chances de problemas cardíacos. Como o ovo é recheado desta gordura, o mais simples era condená-lo. "Hoje se sabe que o principal responsável pelo aumento do colesterol no sangue não é o colesterol ingerido através dos alimentos", diz Fernanda. Descobriu-se que apenas uma pequena parcela do colesterol sanguíneo provém da dieta, a maior parte é produzida pelo próprio organismo.


Isso fez com que, nos anos 1990, a American Heart Association (Associação americana do coração) revisasse suas influentes diretrizes dietéticas. Rico em proteínas, o alimento contém todos os aminoácidos essenciais e quase todos os nutrientes estão concentrados na gema, justamente a parte mais rica em colesterol.

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Além de gordura, a parte amarela é fonte de ferro e também tem altas doses de colina, nutriente importante para o desenvolvimento fetal, além de proteger o cérebro e a memória. Um ovo supre 22,7% das nossas necessidades diárias desta substância. Outro benefício seria a presença de ácido fólico encontrado, mais uma vez, na gema. Junto com outras vitaminas, este nutriente já se mostrou capaz de reduzir os níveis sanguíneos de homocisteína (aminoácido que aumenta o risco de coágulos e bloqueio das artérias), vilã do coração.


Outro estudo da Universidade Estadual de Kansas, nos Estados Unidos, sugere também a presença de uma substância chamada fosfolipídeo, ou lecitina. Ela seria responsável por interferir na absorção do colesterol e impedir que fosse captado pelo intestino, a partir de onde, naturalmente, iria para a corrente sanguínea.

É como se o ovo já proporcionasse um antídoto natural para evitar que os níveis de colesterol, de qual é fonte bastante rica, aumentem demais no organismo. (Fonte: Minha Vida, Saúde, Alimentação e Bem-estar)


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