Nutrição

Danos do cigarro podem ser reduzidos pelo vinho tinto

18 nov 2016 às 16:19

Uma das bebidas mais conhecidas como sendo uma aliada à saúde é o vinho tinto. Conhecido por garantir longevidade e fortalecer o sistema cardiovascular, chegou-se à conclusão de que a iguaria pode ainda ser melhor do que se imagina.

Um estudo publicado na última terça-feira pela revista científica The American Journal of Medicine revelou uma excelente notícia aos fumantes ocasionais.


Foi constatado que duas taças de vinho tinto antes de fumar um cigarro podem diminuir os severos danos a curto prazo nos vasos sanguíneos que o vício causa.


Sendo o vinho responsável por melhorar a função endotelial - o endotélio controla o fluxo de sangue nas artérias coronárias e metaboliza várias substâncias - o cigarro tem justamente ação contrária. Fumar causa danos endoteliais agudos, inflamação vascular e sistêmica, além de envelhecimento celular.



A principal autora do estudo, Viktoria Schwarz explicou um pouco mais sobre esses efeitos. "Entretanto, existem poucos dados sobre os possíveis efeitos vasoprotetores do vinho tinto em indivíduos tabagistas saudáveis. O objetivo do nosso estudo foi investigar os efeitos vasculares agudos do consumo de vinho tinto antes do ‘fumo ocasional’ em indivíduos saudáveis. Nós encontramos evidências de que o pré-consumo de vinho tinto impediu a maior parte da lesão vascular causada pelo tabagismo."


Schwarz alerta que não deseja incentivar que os fumantes ocasionais fumem e bebam, mas sim, mostrar que os "os efeitos pró-inflamatórios em não-fumantes que fumam ocasionalmente poderiam ser evitados pelo consumo de vinho tinto. No entanto, este estudo identificou mecanismos adequados para explorar danos e proteção vascular, pavimentando o caminho para futuras pesquisas".


Vale ressaltar que o teste foi aplicado em jovens saudáveis que fumam e bebem ocasionalmente. Logo, esse efeito do vinho tinto talvez não se aplique a todas as faixas etárias, nem às pessoas que fumam ou bebem com frequência. Os estudos continuam.

(Com informações de Veja)


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