Possivelmente você já ouviu falar de radicais livres, não é mesmo?! Entenda o que são, porque se fala tanto neles e como a alimentação pode prevenir a formação desses elementos.
Os radicais livres são formados a partir do metabolismo das células do nosso corpo. Eles fazem com que as células oxidem – a exemplo do que acontece com uma maçã, quando cortada – e têm a capacidade de prejudicar o corpo.
Esses radicais se formam por influência de fatores como poluição, tabagismo, consumo excessivo de gorduras, álcool, açúcar, processos inflamatórios ou infecciosos, traumatismos e estresse. A ação dos radicais livres relaciona-se a processos biológicos como o envelhecimento, Mal de Parkinson, aterosclerose, reumatismo e tumores.
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Para proteger o corpo dos efeitos da oxidação, existem os antioxidantes, moléculas com carga positiva que se combinam aos radicais livres, de carga negativa, tornando-os inofensivos. Ao fazer isso, ajudam a prevenir o aparecimento de doenças.
Várias pesquisas já comprovaram que o alto consumo de frutas e verduras protegem contra os efeitos nocivos da oxidação, tanto pelas grandes quantidades de vitaminas e minerais antioxidantes presentes nelas, quanto pelo alto conteúdo de fibras. Por isso os alimentos ganham força no combate aos radicais livres. O segredo é consumir todos os dias alguns alimentos com estas vitaminas para combater a formação e diminuir alguns fatores que levam a maior produção de radicais livres.
É como uma balança, aumentar os fatores bons e diminuir os fatores ruins!!! Então, vamos as dicas de alimentos que são ricos em antioxidantes, inclua-os na sua dieta e viva muito melhor.
Vitamina A: cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis e melão;
Vitamina C: frutas cítricas (laranja, lima, limão), melão, acerola, caju, kiwi, morango, vegetais verdes escuros e tomate;
Vitamina E: óleos de frutos e sementes, germe de cereais, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, verduras de folhas verdes escuras e legumes;
Betacaroteno: verduras de folhas verdes escuras, abóbora, cenoura e tomate;
Zinco: cereais integrais, germe de trigo, peixes, mariscos e crustáceos, carnes, aves e leite;
Selênio: castanha do Pará, germe de trigo, peixes, mariscos, fígado, carnes e aves;
Bioflanonoides: frutas cítricas e uvas escuras ou vermelhas;
Licopeno: tomate;
Isoflavona: soja;
Catequinas: frutas silvestres, da família do morango, uva e chá verde. (Fonte: Site Médico)