A Páscoa está chegando e já é possível encontrar nos corredores dos supermercados infinitas opções de chocolates. Entretanto, muito se ouve sobre os possíveis males que o doce feito de cacau pode causar à saúde. Apesar do aparente alto valor calórico são inúmeros os benefícios que essa tentação pode proporcionar. Mas o ideal é ingerir em torno de 50g por dia ou um pedaço pequeno.
Mais que uma simples sobremesa, o chocolate oferece inúmeras propriedades: acalma a TPM, age como antidepressivo transitório, diminui o LDL (colesterol ruim) e aumenta o HDL (colesterol bom), diminui o risco de doenças cardíacas e ainda atua como antioxidante e antienvelhecimento.
Além de rico em vitaminas A, B, C, D, magnésio, manganês, potássio, sódio, ferro, flúor e fósforo, o chocolate apresenta as seguintes substâncias:
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• Fenilalanina: "hormônio da paixão"- prazer e euforia
• Tiramina: estimula os neurônios
• Cafeína: libera neurotransmissores cerebrais
• Flavonoides: propriedades antioxidantes
• Metilxantina: estimula o sistema nervoso central - prazer
Na hora de escolher, opte por amargo ou preto, que são ricos em cobre, substância responsável por afastar doenças cardiovasculares. O amargo apresenta maior porcentagem de antioxidantes já que contém mais massa de cacau. A versão ao leite é rica em vitamina B, proteínas e cálcio. É composto por massa de cacau, manteiga de cacau, leite em pó e açúcar. Há também o chocolate diet com sacarina sódica.
O chocolate branco não contém massa de cacau em sua fórmula, apenas manteiga de cacau, açúcar e leite, por isso não traz tantos benefícios como os demais e não é indicado para quem tem problemas vasculares ou diabetes e, até mesmo, para quem está de dieta. Já o meio amargo caracteriza-se por não levar leite em sua composição.
Se consumido com moderação e acompanhado de uma alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares, o chocolate pode passar de vilão a herói do bom humor, de uma vida saudável e cheia de prazeres.